Caso Raíssa: sepultamento acontece no dia do aniversário

caso-raissa-enterro — Foto: Reprodução / Redes sociais

O translado do corpo da jovem baiana Raíssa Suellen Ferreira da Silva, atrasou e só chegou a Paulo Afonso, na Bahia, ontem à tarde (12). O enterro, antes marcado para esta quinta-feira, teve que ser transferido para hoje (13) dia em quem Suellen completaria 24 anos.

Atraso em voo mudou programação do enterro

Pelas redes sociais, a família informou a mudança na programação. O voo que levaria o corpo de São Paulo para Aracaju, em Sergipe, foi cancelado e a chegada, incialmente prevista para as 2h da manhã de quinta-feira, só aconteceu à tarde.

Antes mesmo da chegada, familiares, parentes e amigos da ex-Miss aguardavam no Ginásio de Esportes de Paulo Afonso, local do velório da ex-Miss Serra Branca-BA. O sepultamento está marcado para as 11h da manhã.

Corpo foi encontrado depois de uma semana do desaparecimento

Raíssa foi encontrada morta na última segunda-feira (9), depois de oito dias desaparecida. O corpo dela foi encontrado em um buraco, coberto por uma lona, em uma área de mata na cidade de Araucária, região metropolitana de Curitiba.

Ela morava na capital paranaense há três anos e teria recebido uma proposta de trabalho em Sorocaba (SP), para onde estaria de mudança. Raíssa tentava se tornar influenciadora nas redes sociais, postando conteúdos sobre estética e beleza.

Humorista confessou o crime e deve responder por feminicídio

O humorista Marcelo Alves dos Santos, amigo de infância de Raíssa é o principal suspeito do crime. De acordo com a investigação policial, Marcelo teria atraído a jovem com o pretexto de ajuda-la com o novo emprego. Em depoimento, ele disse que teria se declarado para Raíssa, mas teria sido rejeitado. Diante da frustração, Marcelo estrangulou a jovem com uma abraçadeira plástica.

De acordo com a polícia, ele teria confessado o crime à polícia. Para a delegada Aline Manzatto, responsável pela investigação, o humorista planejou de forma meticulosa a morte de Raíssa Suellen Ferreira da Silva. O caso é tratado como feminicídio.