Padrasto mata enteada estrangulada e grava vídeo para confessar

Um padrasto é suspeito de matar a enteada estrangulada na cidade de General Carneiro, na região sul do Paraná. Pâmela Lins tinha 15 anos e seu corpo foi encontrado em um rio da cidade. O suspeito do crime tirou a própria vida.

Padrasto mata enteada e desova corpo em rio

Em entrevista ao portal VVale, o delegado Thiers Andregotti esclareceu detalhes sobre o feminicídio. A perícia confirmou que a morte foi causada por asfixia por estrangulamento – o que comprova que Pâmela Lins foi morta antes de ser jogada no rio na localidade de Salto Lili.

Briga em festa acaba com morte de adolescente

Durante o churrasco, houve um bate-boca que teria sido causado por uma crise de ciúmes. Segundo a polícia, cinco testemunhas contaram que o padrasto teria abusado da enteada.

Conforme foi apurado na investigação, quando voltaram para casa, Adenir teria usado uma corda ou um cabo para estrangular a enteada. Em seguida, colocou o corpo numa caminhonete e jogou no rio para tentar dificultar a investigação.

Padrasto grava vídeo confessando o crime

O padrasto procurou a polícia no dia seguinte ao crime para registrar o desaparecimento da enteada, alegando que a adolescente tinha saído com amigas e não voltou para casa – ele, inclusive, compareceu ao velório de Pamela.

Na última quarta-feira (29), Adenir gravou um vídeo onde confessava ter matado a enteada. Pouco tempo depois, ele atirou contra a própria cabeça. Adenir chegou a ser socorrido, mas morreu pouco tempo depois.

Namorada do suspeito também foi presa

Ainda conforme o portal VVale, a namorada de Adenir foi presa em flagrante nesta quinta-feira (30) após denúncias anônimas levarem a polícia até a casa dela.

No local, ela foi flagrada queimando vários objetos que a polícia considera que seriam provas do crime, como cordas, cabos, cartas e bilhetes. Ela deve ser indiciada por obstrução de justiça e a polícia agora apura se ela também teve envolvimento no assassinato de Pamela Lins.