JULGAMENTO NO STF

Advogados de Bolsonaro negam participação em trama golpista

Os advogados de Bolsonaro no STF iniciaram a defesa nesta quarta (3), contestando delações e questionando provas na ação penal sobre tentativa de golpe.

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Foto: Arquivo/EBC

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retomou às 9h18 desta quarta-feira (3) a análise da ação penal contra Jair Bolsonaro e outros sete réus acusados de participação em uma suposta trama golpista.

O destaque do segundo dia foi a atuação dos advogados de Bolsonaro no STF, que iniciaram a sustentação oral logo após a defesa do general Augusto Heleno.

Como foi a defesa de Bolsonaro no STF

O advogado Celso Villardi abriu a fala por volta das 10h15. Ele afirmou que não existem provas que vinculem Bolsonaro aos atos de 8 de janeiro e criticou a delação premiada de Mauro Cid, apontando contradições nos depoimentos.

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Villardi destacou que Mauro Cid não seria confiável e que não houve tempo adequado para a análise completa das provas apresentadas.

Argumentos contra pena elevada

Na sustentação, o defensor também questionou a possibilidade de condenação de Bolsonaro a penas superiores a 30 anos. Segundo ele, a acusação se basearia em uma reunião com comandantes das Forças Armadas, que nunca resultou em qualquer ação prática.

O advogado reforçou que até o general citado como testemunha pela acusação teria afirmado que o tema não foi retomado após aquela conversa.

Continuidade da defesa

Pouco antes do fim do tempo, Villardi passou a palavra ao colega Paulo Bueno, também integrante da equipe de defesa de Bolsonaro, para concluir a sustentação oral.

A sessão desta quarta segue até o meio-dia, sendo parte da fase final do julgamento.