Mobilização nacional

Funcionários da Petrobras no Paraná se unem a greve por tempo indeterminado

A greve na Petrobras teve início nesta segunda-feira (15) após rejeição de proposta da estatal.

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Foto: reprodução / Sindipretro

Os funcionários da Petrobras entraram em greve nesta segunda-feira (15), com uma paralisação nacional por tempo indeterminado. Os trabalhadores do Paraná também se uniram ao movimento.

Trabalhadores da Petrobras iniciam greve após impasse em negociações

A greve teve início após a rejeição da segunda contraproposta apresentada pela Petrobras durante as negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

Segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP), a mobilização começou ainda na madrugada, com a entrega da operação de unidades estratégicas às equipes de contingência da empresa.

A decisão pela greve nacional foi tomada após mais de três meses de negociações sem consenso entre sindicatos e a Petrobras.

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Paraná adere à paralisação nacional

Os trabalhadores do Paraná aderiram à greve na Petrobras. Na manhã desta segunda-feira (15), um ato reuniu representantes sindicais e petroleiros no Estado.

Entre as lideranças presentes esteve o presidente da CUT Paraná, Marcio Kieller, que discursou sobre a importância da valorização dos trabalhadores e do papel social da Petrobras.

Principais reivindicações dos trabalhadores

De acordo com as entidades representativas, a proposta apresentada pela Petrobras não avançou em pontos considerados centrais pela categoria, entre eles:

  • Solução definitiva para os Planos de Equacionamento de Déficit (PEDs) da Petros, que afetam aposentados e pensionistas;
  • Melhorias no plano de cargos e salários, com recomposição sem mecanismos de ajuste fiscal;
  • Defesa da Petrobras como empresa pública, dentro da chamada pauta pelo Brasil Soberano.

O que diz a Petrobras sobre a greve

Em nota, a Petrobras informou que registrou manifestações em unidades da companhia devido ao movimento grevista. A estatal afirmou que não há impacto na produção de petróleo e derivados e que adotou medidas de contingência para garantir a continuidade das operações.

“A empresa respeita o direito de manifestação dos empregados e mantém um canal permanente de diálogo com as entidades sindicais, independentemente de agendas externas ou manifestações públicas”, diz a Petrobras.

A empresa destacou ainda que o abastecimento ao mercado está assegurado e reforçou que mantém um canal permanente de diálogo com as entidades sindicais para concluir as negociações do acordo coletivo.

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