Julgamento de Bolsonaro no STF: saiba onde assistir ao vivo

julgamento-bolsonaro-onde-assistir-stf — Foto: Arquivo/Agência Brasil

O julgamento de Jair Bolsonaro começa nesta terça-feira (2) no Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-presidente e outros sete réus respondem por uma série de crimes relacionados à chamada ‘trama golpista’. Confira abaixo onde assistir e quais são as principais etapas do processo.

Julgamento de Bolsonaro no STF: onde assistir ao vivo e online

O ex-presidente responde por tentativa de golpe de Estado e crimes relacionados à abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

Datas e horários das sessões

O cronograma inicial divulgado pelo STF prevê:

2 de setembro (terça-feira): 9h às 12h e 14h às 19h
3 de setembro (quarta-feira): 9h às 12h
9 de setembro (terça-feira): 9h às 12h e 14h às 19h
10 de setembro (quarta-feira): 9h às 12h
12 de setembro (sexta-feira): 9h às 12h e 14h às 19h

Como será o julgamento de Bolsonaro

De uma forma resumida, o julgamento terá as seguintes etapas:

Leitura do relatório pelo ministro Alexandre de Moraes, detalhando o processo;
Sustentação da PGR – apresentação de argumentos pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet;
Defesa dos réus – cada advogado terá 1h para a sustentação. A defesa de Bolsonaro será a 6ª a ser ouvida;
Questões preliminares – análise de pedidos da defesa sobre validade do processo;
Voto do relator – Moraes inicia a votação, podendo propor penas;
Outros votos – Flávio Dino, Luiz Fux, Carmen Lúcia e Cristiano Zanin votam em seguida;
Resultado final – anunciado pelo presidente da Primeira Turma, Cristiano Zanin.

Aqui é importante ressaltar que todo esse processo pode ser suspenso a qualquer momento, caso um dos ministros do STF entre com pedido de vistas, ou seja, mais tempo para analisar todo o processo.

Caso isso aconteça, o julgamento deve ser retomado em um prazo de até 90 dias.

Quem são os réus da trama golpista

Além de Jair Bolsonaro, também respondem no processo:

Alexandre Ramagem (PL-RJ), deputado federal;
Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha;
Anderson Torres, ex-ministro da Justiça;
Augusto Heleno, general da reserva;
Mauro Cid, tenente-coronel e ex-ajudante de ordens;
Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;
Walter Braga Netto, general da reserva e ex-ministro da Casa Civil.

Os réus são acusados de golpe de Estado, organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

A exceção é Alexandre Ramagem, que responde apenas por golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa armada. As outras duas acusações foram suspensas pela Câmara dos Deputados.