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Há 3 dias do início das novas tarifas americanas, governo brasileiro ainda não conseguiu negociar com autoridades americanas.
Há três dias do início da cobrança de 50% de tarifas impostas pelo presidente americano, Donald Trump, aos produtos brasileiros, as negociações com as autoridades dos EUA parecem estar na estaca zero.
O principal articulador brasileiro, o vice-presidente Geraldo Alckmim, que também responde pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, reconheceu que as negociações estão difíceis.
Ontem, ele afirmou que há “reserva” nas conversas e preferiu dar ênfase no plano de contingência para quando as tarifas entrarem em vigor.
Outro ministro, o da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo brasileiro trabalha na tentativa de viabilizar uma ligação direta entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e o Donald Trump. Ou seja, o representante máximo do Brasil ainda não manteve contato com o responsável pela imposição das tarifas aos produtos brasileiros e ainda não há certeza de que isso acontecerá.
Haddad afirma que os canais de negociação estão abertos e que ele não está muito fixado na data prevista para que as tarifas entrem em vigor. Para ele, “se ficarmos apreensivos com ela (a data), nós podemos inibir que a conversa transcorra com mais liberdade, mais sinceridade entre os dois países” – contemporizou.
Enquanto as negociações não evoluem, o ministro garantiu que o governo prepara uma série de medidas para reduzir o impacto da tarifas sobre os setores afetados pelo aumento das tarifas. O objetivo é manter os empregos destes segmentos, que devem enfrentar dias difíceis.
As medidas de Trump devem encarecer os produtos brasileiros no mercado americano e, em alguns casos, podem até inviabilizar as exportações para os Estados.
No Paraná, pelo menos um setor já sente os efeitos do tarifaço antes mesmo dele entrar em vigor: o madeireiro. Algumas indústrias de madeira processada tiveram pedidos cancelados e já deram férias coletivas para parte dos funcionários para tentar evitar demissões.
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Mas o dano pode ser muito maior. De acordo com a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP), os Estados Unidos foram o terceiro principal destino das exportações da agropecuária paranaense em 2024: um mercado de US$ 1,58 bilhão (o equivalente a mais de R$ 8,5 bilhões). Sem um acordo com o governo americano, os prejuízos podem ser gigantescos.
“Diante desta situação, o Sistema FAEP pede que o governo federal abra um canal de negociação, buscando preservar nossos acordos comerciais e minimizar os impactos sobre quem trabalha no campo. O setor produtivo precisa de segurança e previsibilidade para continuar gerando emprego, renda e desenvolvimento”, enfatiza o presidente interino do Sistema FAEP, Ágide Eduardo Meneguette.
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