R$ 336 MILHÕES EM OBRAS

Novo Contorno Sul de Curitiba deve reduzir trânsito em até 40%

Novo Corredor Metropolitano de Curitiba será um prolongamento da PR-423 e será uma nova opção de ligação entre a capital e o interior do Paraná.

18 de agosto de 2025 às 15:27 Atualizado em 18 de agosto de 2025 às 15:28
Novo Projeto
por: Gabriel SartiniCom Agência Estadual de Notícias.
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Foto: Reprodução/Amep

O novo Contorno Sul de Curitiba foi oficializado nesta segunda-feira (18), com a autorização do governador Ratinho Junior para a assinatura do contrato para o início das obras.

Com isso, a Região Metropolitana de Curitiba ganha um novo corredor logístico que vai desviar o trânsito do Contorno Sul e do Contorno Leste da capital e agilizar o trânsito entre a RMC e o interior do estado.

O novo Corredor Metropolitano de Curitiba será um prolongamento da PR-423, rodovia estadual que liga a BR-476, em Araucária, e a BR-116, na divisa entre Fazenda Rio Grande e Curitiba.

Como será o novo Contorno Sul de Curitiba

A nova rodovia da RMC será uma nova opção de ligação entre o interior do Paraná e Curitiba. Assim, o motorista não vai precisar entrar no Contorno Sul de Curitiba, que hoje tem trânsito intenso e é uma das áreas mais caóticas da capital.

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Serão 9,5 quilômetros de extensão nesta que é considerada a maior obra dos últimos 30 anos na Grande Curitiba. O investimento do governo estadual passa dos R$ 336 milhões, por meio da Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep). A previsão é de que o novo Contorno Sul de Curitiba fique pronto em dois anos e meio.

Na coletiva de imprensa, o governador explicou que esse projeto é um complemento à duplicação da PR-423, que começou nesta segunda-feira e também passa por Balsa Nova e Campo Largo, fazendo a ligação até Araucária.

“A obra dá continuidade à rodovia, chegando até Fazenda Rio Grande e criando um novo corredor para Curitiba e Região Metropolitana”, declarou.

“Segundo os cálculos da Amep e do DER/PR, depois de finalizada, esta obra vai tirar em torno de 35% a 40% o volume de carros e caminhões do atual contorno, que já está bem congestionado, por onde passam cerca de 70 mil veículos por dia”, afirmou Ratinho Junior.

“Quem vem da Rodovia do Café, por Balsa Nova, não terá mais necessidade de passar por Curitiba, encurtando o tempo e a distância para chegar até a BR-116, em Fazenda Rio Grande”.

Como vai ficar o novo Corredor Metropolitano de Curitiba

Serão duas pistas de concreto em cada sentido, além de cinco viadutos, uma ponte e uma trincheira. Ainda conforme o projeto, haverá ciclovias em toda a extensão da nova rodovia.

Segundo o governo do Paraná, os cinco viadutos serão construídos:

  • sobre os dutos da Transpetro (REPAR I), localizado na alça da interseção com a BR-116;
  • sobre os dutos da Transpetro (REPAR II), ambos em Araucária;
  • sobre a Estrada Delegado Bruno de Almeida, no Campo do Santana, em Curitiba;
  • e sobre a Rua Lídia Camargo Zampieri, também em Araucária.

Há ainda a construção de uma trincheira sobre a rua Ismael de Almeida e uma ponte sobre o Rio Barigui.

Agora, a Amep vai assinar o contrato com a empresa vencedora da licitação e, a partir da obtenção da licença de operação, ela poderá iniciar a obra. O prazo de conclusão é de 30 meses.

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