trágico
Menino morre após ser picado por escorpião dentro de casa
amparo
O projeto surgiu a partir de debates promovidos por estudantes na 5ª edição do Parlamento Universitário.
Vítimas de violência contra a mulher devem ser atendidas por servidoras também mulheres nas delegacias do Paraná. A proposta consta em um projeto de lei aprovado nesta segunda-feira (13) e que pode se tornar lei estadual.
O projeto de lei 868/2023, aprovado por unanimidade pela Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), aborda o atendimentos em casos de violência doméstica e familiar.
Escrito pelo deputado Denian Couto (Podemos), a ideia para o projeto de lei ampara vítimas de violência contra a mulher. O debate surgiu a partir da iniciativa da estudante de Direito Julia Rosa Couto Coelhona, na 5ª edição do Parlamento Universitário (PU), projeto da Escola do Legislativo da Casa de Leis.
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A proposta sugere que, na ausência de uma figura feminina para o atendimento, é escolha da vítima que o acolhimento seja realizado por agente masculino.
O deputado Delegado Tito Barichello (União) assumiu a importancia do projeto ao admitir já ter presenciado atendimentos errados.
“Em regra, as mulheres são revitimizadas quando precisam buscar apoio do Estado. Faço mea culpa porque, como delegado de polícia, muitas vezes vi o atendimento ocorrer de forma que não deveria acontecer, realizado por homens sem experiência”, contou.
Na visão do delegado, falta aos homens a compreensão de que muitas mulheres vítimas de violência doméstica também sofrem dependência econômica ou emocional, muitas vezes por conta dos filhos, o que as obriga a retornar para o ambiente de violência.
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