Segurança
Quem são os 4 policiais que morreram em megaoperação no RJ
PRONUNCIAMENTO
Apresentador Ratinho critica a discussão ideológica sobre a operação no RJ e cobra ação política no combate ao crime.
O apresentador Ratinho fez uma declaração polêmica sobre a megaoperação no Rio de Janeiro (RJ), que terminou com mais de 120 mortos. O discurso aconteceu durante o Programa do Ratinho, no SBT.
Ratinho exibiu o resultado de uma enquete feita no programa sobre o tema e que teve como resultado 94% da população a favor da megaoperação e 6% contra.
“É sinal de o povo tá muito descontente com a violência no Brasil, que realmente tá muito violento”, afirmou.
Ratinho também fez um apelo por mudanças na legislação brasileira. Ele afirmou que a lei precisa ser mudada.
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“Eu acho que os governos e principalmente os nossos juristas, nossos deputados, deviam mudar um pouco a lei, está muito fácil para bandido aqui nesse país. Está na hora de vocês fazerem alguma coisa. Não é culpa de uma ou duas pessoas. O Congresso tem que botar leis mais duras para bandido aqui”, disparou.
Durante o Programa do Ratinho, o apresentador comentou sobre a violência no país e criticou o que chamou de “politização” das ações policiais.
Ratinho afirmou que é preciso dar “o nome certo às coisas” e que o crime deve ser combatido sem ideologias. Segundo ele, “tem que parar com essa bobagem de ideologia”, reforçando que práticas como extorsão, violência sexual e domínio armado não podem ser relativizadas.
“Tem que parar com essa bobagem de ideologia. Se o comerciante tem que pagar pra ele trabalhar, isso é extorsão. Mulher obrigada a ficar com traficante é violência sexual. Barricada bloqueando entrada é domínio armado. Queimar gente em um pneu é tortura e homicídio. O Brasil prende comediante por fazer piada e deixa bandido armado comandando território. Quem extermina e mata não é vítima da sociedade, para com essa coisa. Nós sonhamos com uma pátria livre enquanto heróis fardados morrem pelo Brasil. Por favor, gente, fica aqui a minha solidariedade às famílias do Cleiton Serafim, do Heber Carvalho, do Marcus Vinícius e do Rodrigo Velloso, que estavam cumprindo seu dever, morreram lutando.”
Antes de encerrar, Ratinho ainda reforçou sua posição sobre a megaoperação no RJ. “Então chega de politizar, transformar ação em ideologia. Traficante não é vítima, bandido é bandido e essa guerra deve ser combatida, bandido é bandido. Ele escolheu ser bandido.”
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