Atenção!

Anvisa alerta para o risco do uso de formol em alisamento de cabelos

Substâncias com formol continuam sendo usadas ilegalmente em procedimentos estéticos, segundo alerta da Anvisa.

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Foto: ilustrativa/Freepik

O alisamento de cabelo pode oferecer riscos à saúde quando realizado com substâncias como formol e ácido glioxílico.

Por causa disso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um novo alerta, reforçando que essas substâncias são proibidas, mesmo que, infelizmente, continuem sendo usadas em produtos e aplicadas em salões de beleza todo o Brasil.

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Anvisa reforça que o formol só pode ser usado como conservante

A Anvisa destaca que o formol só é permitido em concentração máxima de 0,2% como conservante e 5% como endurecedor de unhas.

O uso como alisante capilar é vetado, pois representa risco grave à saúde e pode configurar infração sanitária e até crime hediondo, de acordo com o Código Penal.

Alisamento de cabelo: veja riscos do uso de formol e ácido glioxílico

  • Queimaduras no couro cabeludo e na pele
  • Queda de cabelo e danos irreversíveis aos fios
  • Reações alérgicas, como coceira, ardência e vermelhidão
  • Problemas respiratórios graves por inalação dos vapores tóxicos

Orientações para consumidores evitarem riscos com alisamento:

  • Nunca utilize produtos sem rótulo, sem registro ou com promessas “milagrosas”.
  • Verifique se o produto possui registro na Anvisa e siga as instruções do fabricante.
  • Em caso de sintomas como ardência, coceira intensa, falta de ar ou queda de cabelo, procure imediatamente orientação médica.

Cuidados para profissionais de beleza evitarem riscos:

  • Utilize apenas produtos regularizados e registrados na Anvisa.
  • Recuse pedidos de clientes para aplicar substâncias proibidas.
  • Mantenha o ambiente do salão ventilado e utilize EPIs adequados.
  • Esteja atento aos sintomas apresentados pelos clientes durante os procedimentos.

O alerta reforça a importância de adotar produtos seguros e fiscalizar práticas ilegais ainda comuns em salões e no comércio informal.

A Anvisa orienta que denúncias podem ser feitas às vigilâncias sanitárias locais ou pelo site oficial da agência.