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ALERTA NA SAÚDE!
Em 2025, atendimentos cardiovasculares em jovens já chegam a 64% do total de 2024
A Secretaria de Saúde do Paraná alerta que o consumo de energético faz mal a adolescentes e jovens adultos, de 15 a 30 anos, grupo que não é considerado de risco, mas que adota comportamentos que elevam a chance de problemas cardiovasculares.
Entre os fatores estão alimentação pobre em nutrientes, sedentarismo e o uso indiscriminado de bebidas energéticas e medicamentos como tadalafila, usado sem prescrição médica com a intenção de ganho de massa muscular, sem comprovação científica.
“É preciso ter cuidado com o consumo exagerado de energéticos, pois além de arritmia, ele pode causar ansiedade e insônia, o que vai afetar todo o organismo. Já os medicamentos, só devem ser utilizados por solicitação de um médico. Jamais devemos fazer a automedicação”, destacou o secretário de Saúde, Beto Preto.
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O consumo de energético faz mal porque a cafeína presente nas bebidas pode provocar palpitação, aumento da pressão arterial, arritmia e infarto.
Uma pesquisa da Kantar aponta aumento do consumo em 38% dos lares brasileiros e 22% em bares. O uso irregular de medicamentos como tadalafila também traz riscos cardiovasculares, podendo causar queda de pressão e dependência.
Em 2024, a Secretaria de Saúde registrou 1.183 atendimentos hospitalares de jovens entre 15 e 30 anos por problemas cardiovasculares, sendo 566 com idade entre 15 e 24 anos.
No primeiro semestre de 2025, já foram 759 atendimentos, equivalentes a 64% do total do ano anterior. Destes, 390 tinham entre 15 e 24 anos, representando 70% dos registros de 2024.
Os problemas constatados incluem insuficiência cardíaca, arritmias, crise hipertensiva e infarto. No ano passado, foram 107 atendimentos por arritmia em jovens de 15 a 30 anos; neste primeiro semestre de 2025, foram 68 casos, correspondendo a 65% do total de 2024.
Em 2024, crises hipertensivas causaram 220 atendimentos no público jovem. No primeiro semestre de 2025, já são 160 casos, equivalentes a 73% do registrado no ano anterior. Entre jovens de 15 a 24 anos, houve 75 atendimentos de crise hipertensiva, representando 80% do total do ano passado, quando foram 95 casos.
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