Saúde
Gestantes vacinadas com primeira dose da AstraZeneca vão receber segunda aplicação da Pfizer ou CoronaVac


Gestantes e puérperas que receberam a primeira dose da vacina contra a covid-19 da AstraZeneca, devem tomar a segunda dose, preferencialmente, da Pfizer/BioNTech e, em caso de indisponibilidade deste imunizante, da CoronaVac/Butantan. A orientação foi divulgada pelo Ministério da Saúde por meio da Nota Técnica nº 6/2021, nesta segunda-feira (26).
O Paraná suspendeu o uso da AstraZeneca na imunização de gestantes e puérperas em maio, após orientação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
No Paraná, 2.252 mulheres foram vacinadas com este imunizante – 1.575 gestantes e 677 puérperas. No geral, até agora, 84.620 vacinas foram aplicadas neste público, incluindo os quatro imunizantes em utilização no estado.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) enviou um memorando para as 22 Regionais de Saúde nesta terça-feira (27) com as recomendações. De acordo com o Ministério da Saúde, a nova orientação “considera dados de boa resposta imune em esquemas de intercambialidade, bem como dados de segurança favorável, considerando ainda a importância da segunda dose para assegurar elevada efetividade contra a Covid-19”.
Além de gestantes e puérperas, aqueles que receberam a primeira dose de uma vacina contra a Covid-19 em outro país, e que estarão no Brasil no momento de receber a segunda dose, também devem seguir essa recomendação.
Intercambialidade
O termo “intercambialidade” refere-se à possibilidade de substituição do imunizante da primeira dose por outro, de fabricante diferente, na segunda dose.
De maneira geral, o Ministério da Saúde não recomenda a intercambialidade de vacinas contra a covid-19. No entanto, nestas situações de exceção, em que não é possível administrar a segunda dose com um imunizante do mesmo fabricante, seja por contraindicações específicas ou por ausência daquela vacina, poderá ser administrada uma de outro fabricante.
A Sesa ainda orienta que as pessoas que, por ventura, venham a ser vacinadas de maneira inadvertida com duas vacinas diferentes, fora essas exceções, deverão ser notificadas como um erro de imunização no e-SUS Notifica, sistema acessado por estados e municípios, responsáveis por esses registros.
Elas devem ser acompanhadas com relação ao desenvolvimento de eventos adversos e falhas vacinais. Neste momento, não se recomenda a administração de doses adicionais de vacinas Covid-19 nestes casos.
Informações da Agência Estadual de Notícias