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Cosméticos barrados
Em nota, marca rebateu acusações e disse que o nome faz parte da identidade visual.
Quatro cosméticos da marca Hemp Vegan tiveram fabricação, comercialização, propaganda, distribuição proibidos pela Anvisa.
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a decisão foi motivada pelo uso do termo “hemp” nos rótulos dos produtos.
Segundo a Anvisa, isso pode induzir o consumidor ao erro, ao sugerir a presença de substâncias derivadas da planta cannabis sativa, como CBD ou THC — o que contraria o que determina a Resolução RDC nº 907/2024, que regula a rotulagem de cosméticos no Brasil.
A medida também determina o recolhimento de todos os lotes dos produtos já disponibilizados no mercado. Os cosméticos afetados pela proibição são:
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A decisão foi publicada no Diário Oficial da União de 22 de julho.
A Anvisa reforça que, independentemente da composição real, o uso de nomes, termos ou imagens que remetam a derivados de cannabis é vedado se houver risco de interpretação equivocada por parte do consumidor.
Em nota, a marca Hemp Vegan afirmou que nenhum dos produtos contém substâncias psicoativas, como THC ou CBD.
A empresa também declarou que a expressão “hemp” faz parte da identidade visual e nome institucional registrado no INPI, e não representa qualquer referência direta à fórmula dos cosméticos.
Sobre a máscara capilar chamada “Magic LSD”, a empresa justificou que o nome é apenas uma sigla criativa, que significa “Liso, Solto e Desembaraçado”, sem qualquer relação com drogas ilícitas.
A Hemp Vegan informou que já apresentou recurso administrativo e documentação à Anvisa para tentar reverter a decisão.
A Anvisa orienta os consumidores a verificarem atentamente os rótulos dos cosméticos antes da compra e denunciarem qualquer irregularidade identificada. Informações e canais para denúncia estão disponíveis no site oficial da agência.
Para encontrar mais serviços e informações úteis, acesse o Massa.com.br.
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