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Paraná investiga quatro casos suspeitos de intoxicação por metanol
FAKE NEWS
Circula nas redes um vídeo falso sobre metanol na Coca-Cola, com uso de deepfake.
Um boato na internet afirmando que foi detectado metanol na Coca-Cola deixou os consumidores em pânico. A fake news, compartilhada nas redes sociais, usa um vídeo que simula uma reportagem de televisão, com informações falsas e sem respaldo da Anvisa ou do Ministério da Saúde sobre metanol em refrigerantes.
O vídeo falso usa inteligência artificial para simular a voz da jornalista Renata Vasconcellos, do Jornal Nacional, e assim passar mais credibilidade através de deepfake.
A fake news afirma que lotes da Coca-Cola estariam contaminados com metanol e menciona “mais de 40 vítimas e oito mortes” em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Os números divulgados pelo Ministério da Saúde informam que, até o momento, existem 225 casos de intoxicação por metanol no Brasil, sendo 16 casos confirmados e 209 em investigação.
O Ministério relatou ainda que foram registrados 15 óbitos, com dois confirmados por intoxicação por metanol e 13 em investigação.
Entretanto, não há registros oficiais de qualquer caso de intoxicação relacionado ao consumo do refrigerante com metanol.
O metanol é um álcool industrial usado em processos químicos e não faz parte da composição da Coca-Cola nem de outros refrigerantes.
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Dois casos de intoxicação por metanol no Paraná foram confirmados, o que levou o governo estadual a reforçar ações de monitoramento, investigação e prevenção.
Em ambos os casos confirmados de intoxicação por metanol no Paraná, os pacientes, homens de 60 e 71 anos, seguem internados em hospitais de Curitiba, enquanto outras quatro suspeitas são analisadas em diferentes regiões do estado.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), há quatro casos sob investigação, sendo um em Curitiba, um em Foz do Iguaçu, um em Cruzeiro do Oeste e outro em Maringá.
O metanol é uma substância tóxica que não altera o cheiro ou o sabor da bebida, tornando difícil sua identificação. Os sintomas podem surgir entre 12 e 24 horas após o consumo.
Em caso de suspeita de intoxicação por metanol, a Sesa orienta procurar atendimento médico imediato.
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