Mesmo com alerta da OMS, Paraná não tem registro da gripe K

Apesar do alerta emitido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o aumento da circulação do vírus influenza A (H3N2), popularmente chamado de gripe K, em diferentes partes do mundo, o Paraná não tem registro da presença da variante genética conhecida como subclado K (J.2.4.1). A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) que destaca que, assim como no restante do Brasil, não há circulação comprovada da variante no estado até o momento.

Mesmo sem a confirmação local da chamada gripe K, a Sesa afirma que mantém o monitoramento contínuo dos vírus respiratórios e reforça a importância das medidas de prevenção.

Medidas de prevenção ajudam a reduzir a transmissão da gripe K

De acordo com a secretaria, a vacinação anual contra a influenza segue sendo a principal estratégia para evitar casos graves, inclusive diante de variantes em circulação no cenário internacional, como a gripe K. A orientação vale especialmente para os grupos prioritários, como idosos, crianças, gestantes e pessoas com comorbidades.

Sintomas da gripe exigem atenção da população

A secretaria também destaca a importância do afastamento temporário de atividades como trabalho e escola até pelo menos 24 horas após o fim dos sintomas, como forma de proteger outras pessoas.

A população deve ficar atenta aos sinais da gripe e procurar atendimento médico diante de sintomas como início súbito de calafrios, mal-estar, dor de cabeça, dores no corpo, dor de garganta, tosse seca e coriza. Em alguns casos, também podem ocorrer diarreia, vômito, fadiga, rouquidão e irritação nos olhos.

Embora a gripe K ainda não tenha sido identificada no Paraná, as autoridades de saúde alertam que o cenário internacional exige atenção. A vigilância segue ativa para detectar mudanças no padrão de circulação do vírus e orientar ações de resposta, caso necessário.