Saúde Pública

Paraná registra mais 88 mortes por síndrome respiratória

Boletim da Sesa confirma aumento de casos e mortes por síndrome respiratória no Paraná, com destaque para crianças e idosos.

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Foto: Geraldo Bubniak/AEN

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou o aumento no número de casos e mortes por síndrome respiratória no Paraná.

Paraná registra alta em mortes por síndrome respiratória

Segundo o novo Informe Epidemiológico, divulgado nesta quarta-feira (2), o Estado contabilizou 1.116 novos casos da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em uma semana, elevando o total para 15.752 registros desde dezembro de 2024, um crescimento de 7%.

Além disso, foram confirmados 88 novos óbitos, totalizando 829 mortes relacionadas à SRAG, um aumento de 12% em relação ao informe anterior.

Panorama dos vírus respiratórios no Estado

Entre os casos confirmados, a distribuição é a seguinte:

  • 2.272 por Influenza
  • 573 por Covid-19
  • 4.022 por outros vírus respiratórios
  • 6.083 como SRAG não especificada
  • 74 por outros agentes etiológicos
  • 2.728 seguem em investigação

Com relação aos óbitos, a maioria também está ligada a vírus respiratórios:

  • 236 por Influenza (28,5%)
  • 82 por Covid-19 (9,9%)
  • 93 por outros vírus respiratórios (11,2%)
  • 19 por outros agentes etiológicos (2,3%)
  • 385 como SRAG não especificada (46,4%)

Outras 14 mortes seguem sob investigação, e 374 óbitos foram notificados como decorrentes de outras causas não relacionadas à SRAG.

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Fatores de risco e vacinação contra síndrome respiratória

As crianças com menos de seis anos e os idosos continuam sendo os grupos mais afetados. Entre os 6.201 casos de SRAG causados por vírus respiratórios, 390 evoluíram para óbito e apresentavam algum fator de risco.

A baixa adesão à vacinação também preocupa. Entre os pacientes internados com comorbidades, 4.793 (77,3%) não estavam vacinados contra a gripe. Entre os óbitos, 273 pessoas (70%) também não haviam se imunizado.

Sintomas mais comuns da síndrome respiratória

Entre os sinais mais frequentes da síndrome respiratória aguda grave estão:

  • Febre e calafrios
  • Dor de garganta e dor de cabeça
  • Tosse e coriza
  • Alterações no olfato ou paladar
  • Falta de ar ou desconforto respiratório
  • Pressão no tórax e saturação de oxigênio abaixo de 95%
  • Cianose (coloração azulada dos lábios ou do rosto)

Esses sintomas indicam uma evolução das chamadas síndromes gripais para quadros mais graves. Os principais agentes causadores continuam sendo os vírus Influenza, SARS-CoV-2 (Covid-19), VSR (vírus sincicial respiratório) e rinovírus.

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