Saúde
Streptococcus do grupo A: infecção rara deixa Curitiba em alerta
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A bactéria apresenta sintomas semelhantes aos de infecções comuns
Uma doença invasiva causada pelo Streptococcus do grupo A provocou a morte de uma criança de seis anos em Curitiba. A bactéria apresenta sintomas semelhantes aos de infecções comuns.
De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), a criança morreu na última sexta-feira (24) após pegar uma infecção rara provocada pelo estreptococo do grupo A (iGAS).
“A bactéria é a mesma de outras infecções comuns, mas a resposta imunológica pode ser diferente de criança para criança. Em alguns casos raros, o Streptococcus pyogenes pode gerar uma infecção invasiva gravíssima”, diz o diretor do Centro de Epidemiologia da SMS, Alcides Oliveira.
A iGAS é uma infecção rara e grave causada pela bactéria Streptococcus pyogenes, que pode ser encontrada em 5 a 15% da população na garganta e pele de pessoas saudáveis.
Ao pegar a doença, o paciente pode apresentar infecções como:
Em outros casos, a bactéria pode penetrar no corpo ou na corrente sanguínea e causar doenças invasivas (pneumonia grave, infecção muscular grave, meningite ou choque tóxico). Confira os sintomas do Streptococcus do grupo A:
A transmissão ocorre por meio de gotículas de saliva ou secreções respiratórias de indivíduos infectados, ou pelo contato direto com lesões de pele (como impetigo).
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Para evitar contaminações, a pessoa diagnosticada com infecção por estreptococos do grupo A só deve voltar a frequentar a escola, creche ou trabalho após 24 horas do início do tratamento com antibiótico. Além disso, também é recomendado:
O tratamento pode ser feito por isolamento durante o período de transmissibilidade (até completar 24 horas do início do tratamento com antibiótico) e com medidas de higiene (como não compartilhar talheres e higienização das mãos).
Diferente da escarlatina ou da amigdalite, que podem ser tratadas com antibióticos orais ou intramusculares, a suspeita de Streptococcus do grupo A precisa ser tratada com antibióticos intravenosos.
Para mais informações sobre saúde, acesse o Massa.com.br.
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