Produção Nacional

Tecpar vai fornecer vacina contra a raiva e a varicela para o SUS

Parceria do Tecpar com o Ministério da Saúde garante produção nacional de vacinas contra a raiva humana e varicela para abastecer o SUS.

 

tecpar-vacina-sus
Foto: Hedeson Alves/TECPAR

O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) será o único fornecedor de vacinas contra a raiva humana e a varicela ao Sistema Único de Saúde (SUS). O acordo, firmado com o Ministério da Saúde (MS), foi formalizado nesta segunda-feira (24).

Ministério da Saúde confirma parceria com Tecpar para vacinas

O novo acordo consolidou o Tecpar como o único laboratório público responsável por entregar vacinas contra a raiva humana e a varicela ao SUS.

O acordo prevê cooperação com a biofarmacêutica chinesa Sinovac para a produção da vacina contra raiva humana, enquanto a imunização contra varicela terá participação conjunta da Sinovac e da brasileira Eurofarma.

A assinatura dos Termos de Compromisso ocorreu em São Paulo, durante reunião do Grupo Executivo do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Geceis).

LEIA TAMBÉM

Tecpar amplia papel na inovação

Segundo o Ministério da Saúde, o uso estratégico do poder de compra do SUS tem papel essencial na redução da dependência externa, ponto ressaltado como avanço para a soberania sanitária e o acesso contínuo a vacinas e medicamentos na rede pública.

Para o Tecpar, a formalização da PDP reforça sua vocação histórica na produção de tecnologias essenciais para a saúde pública.

Como funciona a Parceria para o Desenvolvimento Produtivo

A PDP é uma política pública que viabiliza a transferência de tecnologia de laboratórios privados para instituições públicas brasileiras. O modelo prevê três papéis fundamentais:

Ministério da Saúde: regula o programa e compra o produto.
Laboratório público: recebe, adapta e internaliza as tecnologias.
Laboratórios privados parceiros: fornecem o medicamento até a conclusão da transferência tecnológica.

O processo ocorre em fases, que incluem desenvolvimento, capacitação produtiva e absorção tecnológica. Após essa etapa, com prazo máximo de dez anos, a produção passa a ser totalmente nacional e o Ministério da Saúde mantém a compra diretamente do laboratório público.

Para encontrar mais serviços e informações úteis, acesse o Massa.com.br