Saúde Pública

Paraná reforça alerta contra vírus respiratórios e pede vacinação

Paraná registra avanço de vírus respiratórios e reforça recomendações de vacinação e prevenção para reduzir casos graves e óbitos por SRAG.

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Foto: Gabriel Rosa / AEN

A circulação de vírus respiratórios no Paraná levou a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) a emitir um novo alerta para reforçar a vacinação e as medidas de prevenção.

Casos de vírus respiratórios avançam no Paraná e deixam Saúde em alerta

Entre 4 de outubro e 8 de novembro, o Estado confirmou 2.884 hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), conforme o 19º Informe Epidemiológico de 2025.

Neste ano, foram contabilizados 27.533 casos de SRAG e 1.729 mortes relacionadas à doença. A Influenza respondeu por 431 óbitos, enquanto outros vírus respiratórios foram responsáveis por 273 mortes, além de 154 registros associados à Covid-19.

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Avanço dos vírus respiratórios no Paraná

Segundo a Sesa, a vacinação permanece como a medida mais eficaz para evitar casos graves e mortes. Diferentes vírus circulam no Estado, incluindo o H1N1, o que reforça a necessidade de imunização de crianças, gestantes, idosos e pessoas com comorbidades.

A Vigilância Sentinela identificou 49,3% das amostras positivas para vírus respiratórios, com predominância da Influenza A (H1N1), responsável por 71,2% dos resultados positivos.

A análise dos casos de SRAG mostra agravamento especialmente em grupos vulneráveis:

  • Menores de 6 anos: 6.618 casos e 54 óbitos
  • Idosos acima de 60 anos: 3.841 casos e 637 mortes

A Sesa reforça que manter a vacinação em dia é essencial para reduzir a gravidade e a mortalidade associadas à SRAG.

Prevenção contra vírus respiratórios

Além da imunização, o Paraná destaca ações fundamentais para reduzir a transmissão dos vírus respiratórios, como:

  • Higienizar as mãos com água e sabão ou álcool em gel 70%
  • Cobrir nariz e boca ao tossir ou espirrar
  • Evitar tocar o rosto com as mãos sem higienização
  • Não compartilhar objetos pessoais, como copos ou talheres
  • Manter ambientes ventilados
  • Evitar aglomerações e contato próximo com pessoas gripadas

Crianças e adultos com sintomas devem ser afastados de escolas ou trabalho até 24 horas após o fim dos sintomas.

Sinais como febre súbita, mal-estar, dor de garganta, tosse seca, dores musculares, vômitos ou rouquidão exigem busca imediata por atendimento médico.

Para mais informações sobre saúde, acesse o Massa.com.br.