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“Nascemos de novo”, conta motorista do acidente na BR-376

Luciano, motorista da van que pegou fogo na BR-376, conta sobre os momentos de tensão.

acidente 376
Foto: Corpo de Bombeiros

Motorista há quatro anos, Luciano salvou 15 pessoas que estavam dentro da van envolvida no acidente da BR-376, envolvendo um caminhão e uma carreta.

Em entrevista exclusiva para a Rede Massa | SBT, ele contou mais detalhes sobre os momentos de tensão que vivenciou. O acidente da BR-376 aconteceu por volta das 4h40 da manhã de quarta-feira (12), e deixando um morto e 15 feridos.

Relato do acidente na BR-376

O trânsito seguia em uma fila única, devido a obras de reparos emergenciais em trechos com afundamento de pavimento na BR-376. Luciano seguia o fluxo, quando sentiu o impacto da batida.

“A única imagem que me vem a cabeça é o impacto, tudo girando, gritos desesperados e choro de criança, principalmente. É uma cena de filme de terror”, relata.

A van quase tombou. Foi arremessada para a mureta da estrada e, girando, bateu na traseira do caminhão, que carregava produtos inflamáveis.

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Incêndio deixou van em cinzas

O fogo teria começado no baú do caminhão e se alastrado com os produtos inflamáveis, como tintas, filtros de gasolina e papel. Com o impacto, o líquido chegou a van, que terminou carbonizada.

“Não sei daonde consegui tirar forças para sair daquela situação”, relata o condutor.

Outros motoristas e funcionários da obra chegaram a levar extintores, mas não foram suficientes pelo tamanho do incêndio.

Vítimas estão estáveis

Todas as vítimas salvas por Luciano foram direcionadas para o hospital e apresentam um quadro estável até o momento.

Entre as quatro crianças presentes no veículo, apenas uma teve fraturas mas permanece em observação até esta quinta-feira (13).

“Posso dizer que nascemos de novo, dia 12 de novembro é nosso aniversário”, conta o motorista.

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Acidente deixa marcas além das físicas

Com a camiseta usada durante o acidente em mãos, Luciano mostra as manchas de sangue deixadas ao salvar as vítimas: “Essa camiseta é a lembrança da minha pior experiência”.

O motorista teve ferimentos leves, com arranhões na parte do braço, e não precisou de atendimento médico. Confira abaixo a entrevista completa:

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