Saúde Pública

Paraná recebe novo antídoto contra intoxicação por metanol

Estado segue com três casos confirmados e reforça alertas sobre bebidas adulteradas.

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Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) confirmou que o Estado recebeu um novo antídoto contra intoxicação por metanol e descartou quatro suspeitas que estavam em análise.

Paraná descarta suspeitas e reforça estoque de antídoto contra metanol

O antídoto fomepizol foi enviado pelo Ministério da Saúde para o Paraná e será utilizado no tratamento dos pacientes diagnosticados com intoxicação por metanol.

Atualmente, o Paraná tem três casos confirmados de intoxicação, todos em Curitiba. Dois pacientes, de 36 e 60 anos, permanecem internados com quadro estável, enquanto outro, de 71 anos, já recebeu alta médica.

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De acordo com a Sesa, o Estado recebeu 84 frascos de fomepizol, um medicamento utilizado como antídoto em casos de envenenamento por metanol. O lote foi encaminhado ao Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) e será distribuído para as regiões do Estado nos próximos dias.

Além do fomepizol, o Paraná também adquiriu 424 ampolas de etanol farmacêutico, que já vinham sendo aplicadas no tratamento dos pacientes. O Ministério da Saúde também enviou 360 ampolas adicionais do produto.

Segundo o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, o recebimento dos novos antídotos reforça o atendimento e a segurança dos hospitais. “O trabalho não para e seguimos informando a população sempre de forma transparente”, afirmou.

Casos descartados e situação atual no Estado

A Sesa descartou quatro casos suspeitos de intoxicação por metanol, registrados em Maringá, Toledo e Curitiba. Os pacientes eram dois homens de 27 anos, uma jovem de 17 e um homem de 65 anos.

Com as atualizações, o Paraná contabiliza 12 notificações no total, sendo 3 casos confirmados, 5 descartados e 4 em investigação.

Sintomas e sinais de alerta da intoxicação por metanol

A intoxicação por metanol é grave e pode causar danos neurológicos e respiratórios. Os sintomas iniciais aparecem entre 6h e 72h após a ingestão e são frequentemente confundidos com uma ressaca comum.

  • Sintomas iniciais (6 a 24 horas):
  • Dor de cabeça intensa;
  • Náuseas e vômitos;
  • Tontura e sonolência;
  • Confusão mental e falta de coordenação.
  • Sintomas graves (após 24 horas):
  • Dor abdominal severa;
  • Alterações visuais (visão turva, pontos escuros ou cegueira súbita);
  • Dificuldade respiratória e convulsões;
  • Risco de coma e morte.

Em caso de sintomas, o paciente deve procurar atendimento médico imediato.

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Onde buscar atendimento e informações

Todos os casos suspeitos devem ser comunicados à Sesa e aos Centros de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox), que oferecem suporte clínico e orientação:

  • Curitiba: 0800 041 0148
  • Londrina: (43) 3371-2244
  • Maringá: (44) 3011-9127
  • Cascavel: (45) 3321-5261

Para mais informações sobre saúde, acesse o Massa.com.br.