SAÚDE
Quatro casos de intoxicação por metanol são descartados no Paraná
Saúde Pública
Estado segue com três casos confirmados e reforça alertas sobre bebidas adulteradas.
A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) confirmou que o Estado recebeu um novo antídoto contra intoxicação por metanol e descartou quatro suspeitas que estavam em análise.
O antídoto fomepizol foi enviado pelo Ministério da Saúde para o Paraná e será utilizado no tratamento dos pacientes diagnosticados com intoxicação por metanol.
Atualmente, o Paraná tem três casos confirmados de intoxicação, todos em Curitiba. Dois pacientes, de 36 e 60 anos, permanecem internados com quadro estável, enquanto outro, de 71 anos, já recebeu alta médica.
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De acordo com a Sesa, o Estado recebeu 84 frascos de fomepizol, um medicamento utilizado como antídoto em casos de envenenamento por metanol. O lote foi encaminhado ao Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) e será distribuído para as regiões do Estado nos próximos dias.
Além do fomepizol, o Paraná também adquiriu 424 ampolas de etanol farmacêutico, que já vinham sendo aplicadas no tratamento dos pacientes. O Ministério da Saúde também enviou 360 ampolas adicionais do produto.
Segundo o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, o recebimento dos novos antídotos reforça o atendimento e a segurança dos hospitais. “O trabalho não para e seguimos informando a população sempre de forma transparente”, afirmou.
A Sesa descartou quatro casos suspeitos de intoxicação por metanol, registrados em Maringá, Toledo e Curitiba. Os pacientes eram dois homens de 27 anos, uma jovem de 17 e um homem de 65 anos.
Com as atualizações, o Paraná contabiliza 12 notificações no total, sendo 3 casos confirmados, 5 descartados e 4 em investigação.
A intoxicação por metanol é grave e pode causar danos neurológicos e respiratórios. Os sintomas iniciais aparecem entre 6h e 72h após a ingestão e são frequentemente confundidos com uma ressaca comum.
Em caso de sintomas, o paciente deve procurar atendimento médico imediato.
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Todos os casos suspeitos devem ser comunicados à Sesa e aos Centros de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox), que oferecem suporte clínico e orientação:
Para mais informações sobre saúde, acesse o Massa.com.br.
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