CRIME!
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CRIMES NAS REDES SOCIAIS
Operação policial no Paraná e Minas Gerais mira grupo que aliciava jovens com pornografia infantojuvenil, estupro de vulnerável e sextorsão.
Um grupo criminoso que estimulava a automutilação de jovens nas redes sociais foi alvo de uma operação integrada da Polícia Civil. Os alvos dos mandados de busca e apreensão ficam em cidades do Paraná e de Minas Gerais.
Além de incentivar essa prática, o grupo também é investigado por uma série de crimes contra crianças e adolescentes, como estupro de vulnerável, armazenamento de pornografia infantojuvenil e sextorsão.
De acordo com a Polícia Civil do Paraná, os investigadores encontraram indícios que mostram os suspeitos estimulando menores de idade a praticarem a automutilação por meio das redes sociais.
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Em outros casos, as vítimas foram coagidas a produzirem e compartilharem conteúdos pornográficos para não serem expostas publicamente na internet.
“Os criminosos podem pensar que estão escondidos e impunes no ambiente virtual, mas isso não é verdade. A polícia dispõe de meios para investigar, identificar e rastrear autores de crimes na internet”, destaca o delegado Thiago Soares, responsável pela investigação no Paraná.
De acordo com Soares, esta já é a terceira etapa da operação. As duas primeiras aconteceram em março e outubro do ano passado e acabaram com seis presos.
Desta vez, os mandados foram cumpridos em Curitiba, Colombo, Fazenda Rio Grande, Mandirituba, Jacarezinho e Bandeirantes, no Paraná, além de Frutal e Uberlândia, em Minas Gerais.
Foram 11 mandados de busca e apreensão, uma prisão temporária e outras cinco prisões preventivas.
Conforme a Polícia Civil, entre os crimes investigados estão estímulo à automutilação, a produção, compartilhamento e armazenamento de pornografia infantojuvenil, o aliciamento de crianças, o estupro de vulnerável por meio virtual e a sextorsão.
“O objetivo da operação em todas as suas edições é a repressão qualificada e a prevenção a estes crimes praticados na internet. Os alvos desta sexta-feira não têm relação entre si, mas figuram em inquéritos policiais que estão sendo conduzidos pela PCPR”, afirma o delegado.
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