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“Crime contra a saúde”, declara Beto Preto sobre casos de metanol
suspeita de metanol
Ação em distribuidoras de Curitiba apreende bebidas adulteradas com indícios de metanol e falsificação.
Uma operação identificou bebidas alcoólicas com indícios de alteração, podendo ter metanol, em 12 distribuidoras de Curitiba. Segundo os agentes, os produtos apresentavam sinais de falsificação, levantando suspeitas de contaminação com substâncias tóxicas.
A operação aconteceu nesta quarta-feira (8) e contou com a participação da Vigilância Sanitária, Polícia Civil, Procon-PR, Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e Ministério Público.
De acordo com os agentes, as bebidas apresentavam sinais de falsificação e adulteração, levantando suspeitas de contaminação com metanol.
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Durante a fiscalização, foram apreendidas bebidas alcoólicas adulteradas. De acordo com Lucimara Prox, chefe do serviço da Vigilância Sanitária do Boa Vista, os fiscais encontraram diversas irregularidades.
“Os agentes encontraram garrafas com lacres rompidos e remendados, bebidas de mesma marca com envasamento diferente e outras irregularidades”, explicou a agente da Vigilância Sanitária.
Foram encontrados ainda vinhos em garrafas reaproveitadas de cachaça e destilados com sedimentos, o que pode indicar manipulação irregular.
Os proprietários das distribuidoras tiveram que apresentar notas fiscais para comprovar a origem dos produtos.
Todo o material suspeito foi apreendido e encaminhado para análise laboratorial, onde será verificada a possível presença de metanol ou outras substâncias perigosas.
O delegado Cássio Conceição, da Delegacia de Crimes Contra a Economia e Proteção ao Consumidor, destacou que, se confirmada a contaminação, será instaurado um inquérito policial.
Ele lembrou que alterar a composição de bebidas alcoólicas é crime previsto no artigo 272 do Código Penal, que trata de crimes contra a saúde pública.
Até o momento, três pessoas foram diagnosticadas com intoxicação por metanol em Curitiba. Elas permanecem internadas em hospitais da cidade e recebem acompanhamento médico especializado.
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Os sintomas da intoxicação por metanol podem surgir entre 12 e 24 horas após a ingestão da bebida contaminada e se confundem com uma ressaca comum.
A Sesa reforça que o metanol não altera o cheiro nem o sabor da bebida, o que dificulta sua identificação.
A recomendação é procurar atendimento médico imediato e acionar um dos Centros de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) do Estado:
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