Segurança

“Vou te matar”: estudante recebe bilhetes ameaçadores em colégio

A escola garantiu suporte psicológico aos alunos afetados

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Reprodução/Metrópoles

Bilhetes de ameaças como “te odiamos” e “vou te matar”, deixadas anonimamente sobre mesas de sala de aula, levaram o pai de uma estudante de 12 anos a registrar um boletim de ocorrência e acionar a direção de uma escola particular no Gama, no Distrito Federal.

Segundo o relato do pai, os bilhetes com ameaças começaram a aparecer no dia 6 de maio, mas só dias depois a filha, aluna do 7º ano do ensino fundamental, teve coragem de contar à família.

Ao procurar a coordenação da escola, o pai foi informado de que uma apuração interna já havia sido iniciada pela equipe pedagógica. Ele, no entanto, demonstrou surpresa e preocupação por não ter sido comunicado imediatamente, mesmo após a repetição dos episódios.

O caso passou a ser investigado pela 14ª Delegacia de Polícia do Gama como ato análogo ao crime de ameaça. Imagens dos bilhetes foram encaminhadas à reportagem e fazem parte do inquérito.

Menina de 12 anos recebe ameaças de morte em escola

Em nota, a direção da escola informou que prestou apoio à família da estudante, notificou as autoridades competentes e abriu um procedimento administrativo para apurar a conduta dos envolvidos. A instituição afirmou ainda que aplicará “medidas punitivas cabíveis” assim que os autores forem identificados.

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A escola explicou que, embora os bilhetes não fossem assinados nem endereçados nominalmente, foram encontrados nas mesas de dois alunos da mesma turma, o que gerou clima de insegurança entre os estudantes. Em resposta, reforçou valores como respeito e empatia em atividades pedagógicas e aumentou as medidas de segurança.

Entre as ações adotadas, um monitor passou a acompanhar exclusivamente a rotina da turma, e imagens das câmeras de vigilância estão sendo analisadas. A escola também garantiu suporte psicológico aos alunos afetados e reforçou a segurança para tranquilizar os pais.

A investigação segue em andamento. O caso foi revelado pela coluna Na Mira, do portal Metrópoles.