Pena leve?

Casal que matou cadela a marteladas é condenado a 3 anos de prisão

Agressores cumprirão pena em regime aberto, e vereador promete recorrer da decisão de juíza.

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Reprodução/Rede Massa

Um casal flagrado agredindo uma cachorra a marteladas foi condenado a dois anos e oito meses de prisão em regime aberto.

O caso foi registrado em abril de 2024, no bairro Bratislava, em Cambé, no Norte do Paraná. A decisão foi dada pela juíza Jéssica Valéria Guarnier, da Vara Criminal de Cambé.

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Pena ‘irrisória’

Em entrevista à Rede Massa | SBT, O vereador Deivid Wisley (REPUBLICANOS), que resgatou a cadela Vitória na época, questionou a sentença.

“Infelizmente é uma pena irrisória mediante a uma atrocidade desse tamanho, com fatos comprovados e com réu confesso. Dá para ver nas imagens, que são fortes, ele [agressor] golpeando [a cadela] com uma marreta”.

Relembre o caso

A imagem mostra uma mulher chegando com uma cachorra nos braços, enrolada em um cobertor. Vitória é deixada no milharal e, na sequência, o homem atinge a cadela com quatro golpes de martelo, abandonando-a em seguida. Veja:

Reprodução/Rede Massa

Depois de uma denúncia, a cachorra foi resgatada no dia seguinte. Ela chegou a ser levada a uma clínica veterinária, mas morreu após dois dias devido a complicações de um traumatismo craniano.

Na época em que o caso aconteceu, a nora e o sogro se apresentaram na delegacia no dia seguinte. A frieza dos dois chamou atenção.

A mulher disse que a cadela tinha 13 anos, que estava com câncer e que a família não tinha dinheiro para custear seu tratamento médico. A pena foi substituída por prestação de serviços à comunidade durante quatro horas semanais.

Agressão não é eutanásia

O vereador questiona o método utilizado para dar fim ao ‘sofrimento’ do animal, uma vez que agressão não configura eutanásia, e que vai recorrer da decisão da juíza.

“Eu quero que esse caso da Vitória sirva de exemplo para tantos outros casos não só aqui na nossa região, mas Brasil afora, que maus tratos dá cadeia e que se as pessoas continuarem maltratando animais, elas serão punidas”, finalizou.

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