Segurança

Casa de Custódia de São José dos Pinhais tem novo espaço para atendimento de advogados aos detentos

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Foto: SESP-PARANÁ

A Casa de Custódia de São dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, terá um novo espaço destinado ao atendimento de advogados. Inaugurado na sexta-feira (18), o local é resultado de uma parceria entre o Departamento de Polícia Penal (Deppen-PR) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB Paraná) e proporciona mais segurança e agilidade no exercício da advocacia. 

“Esse é um projeto inovador que estamos procurando implantar em todas as unidades prisionais do estado e foi construído junto com a OAB, com o apoio da entidade”, explica o diretor-geral do Deppen, Francisco Caricati. 

“A advocacia paranaense esta honrada com a inauguração do parlatório modelo, um ambiente inovador que confere ao advogado todas as suas prerrogativas”, disse o vice-presidente da Comissão de Advocacia Criminal da OAB, Nilton Ribeiro de Souza.

Espaço

O local conta com uma sala de espera para o advogado, além de seis parlatórios com sistema de comunicação por telefone, que garante segurança durante o atendimento. O acesso também é em local estratégico para que o advogado possa adentrar a unidade penal de forma mais ágil, sem necessidade de passar por procedimento de revista, já que não há contato com o preso. A sala conta ainda com computador com acesso à internet para consulta processual. As obras foram executadas com a mão de obra prisional. 

“Tínhamos uma dificuldade para realizar os atendimentos antes, pois os advogados precisavam transitar por dentro da penitenciária para chegar até o preso. Também era necessário que um policial fizesse esse acompanhamento até o local. Agora esse atendimento é realizado em uma única área, com o dobro da capacidade anterior. É um projeto que pode ser replicado em outras penitenciárias”, afirmou o diretor da Casa de Custódia, Samuel Moreira. 

Em janeiro deste ano, duas advogadas denunciaram uma situação constrangedora que passaram ao irem até a Casa de Custódia de São José dos Pinhais, para atenderem um cliente na última semana.

Na ocasião, segundo o relato das profissionais, ao chegarem no local, uma agente penitenciária questionou se elas estava utilizando absorventes íntimos. Ao dizerem que sim, a agente disse que as mulheres deveriam trocar o material por um fornecido pela Casa de Custódia e que só assim poderiam entrar no local. As mulheres foram obrigadas a fazer a troca na frente da agente.

Informações da Agência Estadual de Notícias