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Caso Eloah: acusada de sequestrar criança pode ser solta

Promotor pede liberdade para acusada de sequestrar Eloah em Curitiba, mas solicita medidas protetivas e indenização para a família da vítima.

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Foto: Reprodução / Rede Massa

O Caso Eloah ganhou novo capítulo após o Ministério Público do Paraná (MP-PR) solicitar que Leandra Ferreira de Souza, mulher acusada de sequestrar a menina Eloah Pietra Almeida dos Santos, responda pelo crime em liberdade.

Caso Eloah: MP pede que acusada responda em liberdade

O pedido foi feito durante audiência de instrução e julgamento realizada na 2ª Vara de Infrações Penais contra Crianças, Adolescentes e Idosos, em Curitiba.

Segundo o MP, a acusada, presa há três meses, responde pelos crimes de subtração de incapaz e falsidade ideológica, com penas inferiores a quatro anos, o que pode resultar em cumprimento em regime aberto.

O promotor Rafael de Sampaio argumentou que, como a pena a ser imposta não admite regime fechado, a prisão preventiva deve ser revogada. Ele também pediu a condenação da acusada por todos os crimes e a imposição de medidas protetivas.

Entre as medidas sugeridas estão:

  • Proibição de aproximação da vítima e seus familiares a menos de 20 metros;
  • Proibição de qualquer contato com a família;
  • Indenização de R$ 100 mil para a família de Eloah.

O promotor destacou ainda que elementos como ursos de pelúcia no veículo usado no crime e roupas infantis na casa da ré indicam premeditação.

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Audiência ouviu testemunhas do Caso Eloah

Durante a audiência, foram ouvidas oito testemunhas, incluindo:

  • O delegado responsável pela investigação;
  • Policiais do Grupo TIGRE;
  • Os pais da menina.

A acusada manteve a versão de que agiu a pedido da mãe da criança. Agora, o processo segue para manifestações da assistência de acusação e da defesa, antes da sentença da juíza responsável.

Relembre o crime no Caso Eloah

Em 23 de janeiro, Leandra Ferreira, disfarçada de agente de saúde, sequestrou Eloah no bairro Parolin, em Curitiba. Ela alegou que seria necessário realizar exames médicos na criança.

Após cerca de 30 horas de buscas, a bebê foi encontrada em Campo Largo, na Região Metropolitana, com alterações na aparência, como cabelo cortado, pintado e alisado. A acusada afirmou que queria uma criança para criar como filha e que não tinha um alvo específico.