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Suspeito de sequestro e tortura morre em confronto com a PM

Homem investigado pela morte de Lucas Joaquim morreu em confronto com a polícia em Araucária; mulher ficou ferida durante a operação.

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Foto: Marlon Santiago / Rede Massa

Um confronto em Araucária, na noite de terça-feira (11), terminou com a morte de um dos criminosos mais procurados da Grande Curitiba.

Confronto em Araucária termina com morte de suspeito de sequestro

O homem, de aproximadamente 25 anos, era investigado pelo envolvimento no assassinato de Lucas Joaquim, que foi sequestrado, torturado e morto no último fim de semana.

A operação aconteceu na Rua Sílvio Cantele, no bairro Arvoredo, em Araucária. A ação mobilizou um grande número de viaturas e contou com apoio aéreo da Polícia.

Segundo as autoridades, o suspeito teria reagido à abordagem e foi baleado dentro do imóvel. Uma mulher que estava no local também ficou ferida.

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Polícia monitorava o suspeito com apoio aéreo

De acordo com as informações da reportagem da Rede Massa | SBT no local, o homem vinha sendo monitorado há dias. Quando chegou em casa, equipes policiais tentaram realizar a abordagem, mas foram recebidas a tiros.

Após o confronto, os agentes localizaram diversos materiais ligados ao crime, incluindo:

  • Uma Hilux SW4 usada no sequestro e com queixa de furto;
  • Um capacete idêntico ao usado pelos criminosos;
  • Celulares, uma pistola, carregador alongado, um quilo de crack e uma balança de precisão.

Sequestro e assassinato de Lucas Joaquim motivou a operação

O assassinato de Lucas Joaquim ganhou repercussão após a divulgação de imagens de câmeras de segurança que mostraram o momento em que ele foi rendido por criminosos no bairro Sítio Cercado, em Curitiba. Os suspeitos usavam uniformes táticos e coletes balísticos falsos do Gaeco para disfarçar a ação.

Lucas e dois amigos foram sequestrados e espancados. Horas depois, o corpo do jovem foi encontrado na Cidade Industrial de Curitiba (CIC). Os dois amigos foram deixados vivos em Fazenda Rio Grande.

A mãe da vítima pediu justiça: “Ele tinha família, e quem fez isso vai pagar. Mataram com muito sofrimento, eu não me conformo”, disse emocionada.

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Polícia segue investigando o caso

A Polícia Civil apura se o grupo criminoso utilizava fardas e coletes falsos do Gaeco em outros sequestros e execuções. As investigações seguem em andamento para identificar os demais envolvidos e esclarecer o papel de cada participante na morte de Lucas Joaquim.

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