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OPERAÇÃO NACIONAL
Polícia Civil do Paraná lidera a Operação Pharos 2, que cumpre 44 mandados e investiga rede de crimes contra crianças e adolescentes.
A Polícia Civil do Paraná coordenou nesta sexta-feira (10) uma operação nacional de combate a crimes contra crianças e adolescentes na internet.
A Operação Pharos 2, conduzida com apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), cumpre 44 mandados de busca e apreensão em 19 estados e no Distrito Federal.
A ação tem foco em desarticular grupos que compartilhavam conteúdos ilegais em ambientes digitais. Participam da operação Polícias Civis de 17 estados e a Homeland Security Investigations (HSI), agência norte-americana parceira na cooperação internacional.
A investigação começou em Palmas, no Sul do Paraná, após a apreensão de um celular com imagens de exploração sexual infantil, segundo a polícia. A análise do material foi feita pelo Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab), da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp/MJSP).
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A partir da perícia no celular, a equipe paranaense conseguiu rastrear suspeitos em diferentes estados, resultando na operação conjunta.
Segundo o delegado Kelvin Bressan, responsável pela investigação, o trabalho técnico do Paraná foi determinante.
“A partir de um único dispositivo periciado, conseguimos identificar uma rede de usuários que trocava material ilegal em várias regiões do país. Essa integração transformou uma investigação local em uma operação de alcance nacional”, explica.
Os delitos investigados estão previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que prevê punições para quem produz, distribui, armazena ou compartilha imagens ilegais de menores.
As penas variam de 1 a 6 anos de prisão, podendo ser agravadas conforme o envolvimento de cada investigado.
O diretor da Diopi/Senasp/MJSP, Rodney Silva, destacou o papel da integração entre as forças de segurança.
“A atuação coordenada das Polícias Civis, com apoio do Ciberlab e da HSI, mostra a força do Brasil na cooperação técnica e internacional para proteger os mais vulneráveis”, afirmou.
O nome Pharos faz referência ao Farol de Alexandria, símbolo de luz e proteção — uma metáfora para a atuação das polícias em rastrear e responsabilizar autores de crimes digitais contra crianças.
A primeira fase da Operação Pharos, realizada em fevereiro de 2025, prendeu 10 pessoas em 20 estados.
Nesta quinta-feira (9), um novo desdobramento em Curitiba levou à prisão de um homem de 36 anos, acusado de produzir material de exploração infantil e cometer violência contra menores.
A Polícia Civil do Paraná destacou que continuará trabalhando em parceria com órgãos nacionais e internacionais para prevenir e combater crimes contra crianças e adolescentes, especialmente na internet.