Segurança

Depen-PR recebe doação de 14 mil livros do Ministério da Justiça

normal_Foto_5
Foto: Depen/PR

O Departamento Penitenciário do Paraná recebeu do Ministério da Justiça e Segurança Pública, via Departamento Penitenciário Nacional (Depen), 13.930 livros de literatura que serão distribuídos até o final deste mês nos espaços de acervo bibliográfico, nas penitenciárias do Estado. O objetivo da doação é inserir e envolver o maior número de pessoas privadas de liberdade nas ações educacionais de leitura dentro dos presídios, possibilitando novas perspectivas de vida.

O secretário estadual da Segurança Pública, Romulo Marinho Soares, disse que o programa de Remição pela Leitura, implantado em 2012, ofertado a todas as unidades prisionais, só tem a enriquecer e fortalecer sua aplicação com a vinda desta expressiva doação de livros, considerando também todas as outras ações voltadas à leitura nos presídios do Paraná. 

A distribuição e o encaminhamento dos livros será organizada pelo Setor de Educação e Capacitação do Depen do Paraná, o qual tem a missão de acompanhar todas as ações educacionais desenvolvidas nos presídios do Estado, em especial nas questões de leitura, a organização e execução junto aos profissionais da educação que atuam no Programa de Remição pela Leitura ofertada nos estabelecimentos prisionais.

Para o diretor do Depen, Francisco Caricati, esta doação contempla as metas estabelecidas sobre a leitura nos presídios, contidas no Plano Estadual de Educação nas Prisões de 2021 a 2024, que destaca o fortalecimento e aumento do número de leitores nas penitenciárias. 

“Cabe destacar que as doações de livros direcionadas aos homens e mulheres privados de liberdade são sempre muito bem-vindas, pois os leitores inseridos no Programa de Remição são os que têm as maiores notas nas redações do Enem e, com o incentivo da leitura, acabam tendo interesse em participar da escolarização dentro do sistema prisional”, afirma Francisco Caricati.

Dentre os livros que o Depen recebeu estão o “Crime e Castigo”, de Dostoiévski; “A Cor Púrpura”, de Alice Walker; “A Hora da Estrela”, de Clarice Lispector; “O Homem que calculava”, de Malba Tahan; e “Vidas Secas”, de Graciliano Ramos.

Informações da Agência Estadual de Notícias