Segurança
Educador social é preso por estupro de vulnerável virtual; entenda


Um educador social foi preso pela Polícia Civil de Castro, nos Campos Gerais do Paraná, suspeito de estupro de vulnerável virtual. Ele compartilhava material pornográfico com alunos de 12 e 13 anos, segundo a polícia.
A investigação apontou que o educador social se aproveitou da confiança de dois estudantes e, por meio de um grupo num aplicativo de troca de mensagens em que era administrador, enviava fotos e vídeos pornográficos.
Além disso, de acordo com a polícia, ele fazia desafios de cunho sexual explícito aos adolescentes e dava caixas de bombons quando esses desafios eram cumpridos.
De acordo com a delegada Renata de Souza Batista, ele foi preso no Jardim Araucária. Na casa dele, os policiais apreenderam um celular, dois notebooks e quatro pen drives que serão encaminhados à perícia em busca de mais provas dos crimes.
Educador social preso por estupro de vulnerável virtual
A delegada explica que o crime de estupro de vulnerável “consuma-se com a prática de conjunção carnal ou qualquer ato libidinoso contra vítima menor de 14 anos de idade, porém a ocorrência de contato físico direto é dispensável, bastando o nexo entre o ato praticado e a satisfação da lascívia de terceiro, ainda que por meio virtual”.
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A pena do crime de estupro de vulnerável, previsto no artigo 217-A do Código Penal, varia de 8 a 14 anos, e é considerado hediondo.
Após o cumprimento dos mandados, o educador social preso foi conduzido à Cadeia Pública de Castro, onde permanece à disposição da Justiça. As investigações continuam para apurar eventuais práticas de outros crimes contra a dignidade sexual.