TRAGÉDIA EM QUATRO BARRAS

Explosão em fábrica da Enaex: MPT investiga causas da tragédia

Ministério Público do Trabalho que identificar o que causou explosão em fábrica de Quatro Barras e eventuais responsabilidades.

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Apenas uma cratera restou no local onde ficava a empresa | Divulgação/Corpo de Bombeiros

A explosão na fábrica da Enaex, em Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba, motivou uma abertura de inquérito por parte do Ministério Público do Trabalho do Paraná (MPT-PR).

O órgão estadual instaurou inquérito civil para identificar as causas do acidente, além de apurar eventual responsabilidade da empresa na explosão da fábrica.

Até a publicação desta matéria, nove trabalhadores ainda estavam desaparecidos, mas o secretário de Estado de Segurança Pública, Coronel Hudson Teixeira, confirmou que há mortos na explosão.

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Explosão na Enaex: MPT apura responsáveis por tragédia

Durante a manhã, pouco tempo depois da explosão na Enaex, um perito do MPT-PR esteve no local para verificar os danos provocados pelo acidente.

O laudo técnico da Polícia Científica deve ser apresentado nos próximos 30 dias, conforme solicitação do MPT, identificando as possíveis causas da tragédia.

Também foram notificados Corpo de Bombeiros e Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados, para que encaminhem os relatórios sobre possíveis irregularidades e danos encontrados no local do acidente.

Os bombeiros também devem encaminhar os documentos referentes às inspeções realizadas na Enaex nos últimos dois anos. Mais cedo, a capitã do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná, Luisiana Guimarães Cavalca, informou que a “a empresa estava regularizada quanto aos certificados do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná”.

MPT investiga explosão em fábrica de Quatro Barras

Dentro do inquérito civil, o MPT-PR também pediu fiscalização nas instalações da empresa para que a Superintendência Regional do Trabalho no Paraná verifica se as normas de segurança estavam sendo cumpridas.

Além disso, o órgão estadual também quer saber se há controle de acesso ao local e se o risco de novas explosões já foi minimizado, além de fiscalizar o uso de equipamentos de proteção para os trabalhadores que ainda estão no local.