BUSCAS CONTINUAM!

Equipes intensificam buscas por vítimas da explosão em fábrica: “Agilidade no processo”

Foram recolhidos 388 vestígios pelas equipes.

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Foto: Reprodução/Rede Massa

As equipes de resgate seguem trabalhando na fábrica que explodiu em Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). O acidente aconteceu no início da manhã da última terça-feira (12).

Os socorristas trabalham na busca de vestígios das vítimas. O trabalho envolve o Corpo de Bombeiros e a Polícia Científica.

DVI foi aplicado em caso da fábrica que explodiu

De acordo com o chefe da Divisão Operacional da Polícia Científica, Leonel Letner, foi necessário ativar o protocolo internacional de Identificação de Vítimas de Desastres (DVI).

“Esse material coletado no local, devidamente rastreado com embalagens de segurança, é enviado ao necrotério, onde é feita uma triagem inicial. A coleta de DNA segue para o laboratório, onde ocorre o processamento e, posteriormente, a análise do perfil genético, que é comparado ao perfil genético dos familiares para, então, termos o resultado”, explicou.

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O secretário de Segurança Pública, coronel Hudson, informou que já foram recolhidos 388 vestígios pelas equipes. Ele solicitou também o apoio dos estados de São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e da Polícia Federal. 

Cães poderão ser mobilizados para buscas em fábrica

A medida foi tomada para dar mais agilidade no processo de identificação das vítimas da fábrica que explodiu.

“Vai dar agilidade nesse processo que levaria em torno de dois meses ou mais. A gente pretende encerrar todos esses laudos e emitir os atestados de óbito dessas pessoas em 10 a 15 dias, no máximo”, afirmou.

O comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Antonio Hiller, disse que o número de militares atuando nas buscas foi ampliado e que as ações estão concentradas no epicentro da explosão. 

“Na sequência, sendo terminado esse último quadrante, que foi redividido em quadrantes menores, há a possibilidade do emprego de cães específicos para esse tipo de atividade de óbito”, completou.

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