Falso advogado aplica golpe em idosos e é preso em operação

falso-advogado-golpe-idosos — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Um falso advogado foi preso pela Polícia Civil de Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, suspeito de aplicar golpe em idosos. O homem de 61 anos já responde a pelo menos oito inquéritos por crimes semelhantes e foi detido nesta terça-feira (19).

Falso advogado causou prejuízo às vítimas do golpe

Segundo a Polícia Civil, ele conseguia dinheiro das vítimas cobrando valores de honorários por ações judiciais que nunca foram protocoladas.

Suspeito foi preso em flagrante no ano passado

Conforme explica o delegado, o falso advogado chegou a ser preso em flagrante em dezembro do ano passado.

No dia da prisão, ele usou uma carteirinha falsa da OAB dentro do Procon da cidade. “Na ocasião, foi constatado que o numeral informado na carteirinha remetia para uma advogada do Estado de São Paulo”, detalha Munhoz.

O mandado de prisão preventiva foi cumprido na tarde de terça-feira em uma sala comercial na rua XV de Novembro, no centro de Ponta Grossa. O local era usado pelo falso advogado como escritório, onde ele aplicava os golpes e enganava as vítimas, segundo a polícia.

Caso alguma vítima se sinta lesada de forma semelhante, é possível fazer a denúncia de forma anônima diretamente ao setor operacional da Polícia Civil de Ponta Grossa pelo WhatsApp (42) 3219-2757.

Como não cair no golpe do falso advogado

Segundo a Polícia Civil, esse tipo de golpe tem se tornado mais comum e prejudicado cada vez mais clientes e profissionais da advocacia.

Os falsos advogados se passam por agentes de escritórios para cobrar taxas inexistentes, muitas vezes usando os dados pessoais da vítima para aplicar os golpes.

Confira abaixo algumas dicas que a Polícia Civil do Paraná tem para evitar cair no golpe do falso advogado:

Confirme a identidade do advogado: consulte o site da OAB-PR e pesquise pelo número de inscrição ou nome informado pelo suposto advogado para confirmar a inscrição no órgão;

Desconfie de contatos pedindo dinheiro: a Justiça não cobra qualquer tipo de taxa ou valor antecipado para liberar indenizações ou para resolver pendências processuais. Caso receba mensagens solicitando depósitos via Pix ou pagamento de boletos, desconfie.

Cuidado com dados bancários e senhas: essa daqui é básica, mas não custa reforçar. Nenhum tribunal ou advogado pede dados como senhas, chaves Pix ou números de cartões para liberar pagamentos. Caso alguém solicite esses dados, encerre a conversa imediatamente e denuncie à polícia.

Atenção com mensagens urgentes: segundo a polícia, os golpistas costumam pressionar as vítimas para que o pagamento seja feito o mais rápido possível, com o objetivo de que os alvos não tenham tempo de raciocinar. Antes de agir, confirme todas as informações.