Segurança
Engenheiro agrônomo morre soterrado em silo de grãos
Segurança
O cliente que agrediu o frentista já foi identificado.
Um frentista foi agredido em Curitiba enquanto trabalhava na noite deste domingo (6). O caso aconteceu em um posto de combustíveis no bairro Santa Felicidade.
Câmeras de segurança registraram o momento da agressão (veja no fim da matéria). De acordo com o frentista Isac Almeida, de 25 anos, o cliente solicitou o abastecimento e foi na loja de conveniência para realizar o pagamento. Na sequência, o trabalhador pediu para a passageira do veículo abrir o compartimento do combustível.
“Ele questionou o motivo de eu ter pedido para a passageira que estava no carro com ele abrir o compartimento do combustível, o qual ele tinha esquecido de abrir […] Ele falou para mim que não gostou de eu ter pedido para a passageira que estava com ele para abrir a tampa do combustível”, disse Isac.
LEIA TAMBÉM
O frentista afirmou, ainda, que o cliente disse que teria que pedir para ele abrir o compartimento pois ‘ele é o dono do carro’: “Por esse motivo, ele me empurrou. Logo após ele me empurrar, eu pedi desculpas a ele. Ele falou que não aceitaria as minhas desculpas e me deu um tapa na cara”, conta Isac.
Nas câmeras de segurança, é possível ver o momento em que Isac é agredido pelo cliente. Na sequência, uma outra trabalhadora do posto de combustíveis impediu que o homem continuasse agredindo a vítima.
“Espero justiça. Saí de casa cedo para trabalhar, trabalhei o dia inteiro […] Isso não pode acontecer. Eu penso em voltar ao trabalho, mas antes preciso tomar as medidas possíveis”, relata Isac. Conforme o frentista agredido em Curitiba, o homem também o ameaçou — motivo da vítima ainda não ter voltado a trabalhar.
O advogado de Isac, Igor Ogar, afirmou que o cliente que agrediu o frentista já foi identificado. “O homem desafiador disse para o trabalhador que ‘não haveria ninguém’ por ele. Que ele era um coitado. E eu vou dizer aqui: ele não é um coitado e tem muitas pessoas por ele […] Nós vamos lutar em todos os campos”, diz.
“Essa batalha não é só desse trabalhador, é de toda a classe, de toda a categoria. Eu garanto que ele terá uma sanção penal condenatória e também no âmbito cível. Terá que indenizar o trabalhador”, finaliza o advogado.
Para mais notícias da categoria segurança, acesse o Massa.com.br