Segurança
Gaeco investiga agente prisional que recebia propina de detentos


O Ministério Público do Paraná, por meio do núcleo regional de Londrina do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumpriu nesta quarta-feira (15) mandados de busca e apreensão e de prisão temporária em ação que investiga um agente prisional temporário lotado na Casa de Custódia de Londrina.
O agente é suspeito da prática dos crimes de associação para o tráfico, tráfico ilícito de entorpecentes, corrupção ativa, corrupção passiva e ingresso de aparelhos celulares no interior da unidade prisional. Durante as investigações, a direção da Casa de Custódia de Londrina apreendeu aparelhos celulares, maconha e fumo inseridos ilegalmente na carceragem.
Os materiais apreendidos indicam que o investigado teria se associado a detentos da unidade prisional para ingressar ilegalmente com aparelhos celulares, drogas e cigarros na carceragem. Para tanto, receberia propina que giravam em torno de R$ 1 mil a R$ 3 mil.
Na terça-feira (14), o agente foi flagrado por outros servidores da Casa de Custódia tentando entrar com pacotes de fumo escondidos no fundo falso de uma embalagem de sorvete, o que é proibido pela administração penitenciária. Em diligências complementares, o Gaeco prendeu o agente prisional em flagrante por porte ilegal arma de fogo.
As investigações, que contam com o apoio da Direção da Casa de Custódia de Londrina, prosseguem, buscando identificar outras pessoas eventualmente envolvidas nos crimes.