Segurança
Gaeco investiga quadrilhas que teriam advogados como líderes


O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumpriu 13 mandados nesta terça-feira (5) como parte de operação que investiga quadrilhas que teriam advogados como líderes e atuaria em todo o território nacional.
A Operação Arnaque é conduzida pelo Ministério Público do Mato Grosso do Sul e, no Paraná, contou com o cumprimento de cinco mandados de prisão e oito de busca e apreensão.
Participaram da operação os núcleos do Gaeco de Curitiba, Guarapuava, Cascavel e Maringá.
Quadrilhas teriam advogados como líderes
A investigação apontou pelo menos duas quadrilhas possivelmente lideradas por advogados. Eles seriam responsável por mais de 70 mil ações judiciais em todo o país, muitas delas consideradas “temerárias pelo Poder Judiciário”, segundo o Ministério Público do Paraná (MPPR).
As suspeitas de ilegalidade foram levantadas porque praticamente todas as ações tratam de empréstimos consignados supostamente forjados.
Segundo o Gaeco, a quadrilha atuava a partir do momento em que conseguiam procurações de idosos, pessoas com deficiência ou indígenas. Com esse documento em mãos, eles entravam com várias demandas contra bancos e cooperativas de crédito em nome deles para obterem acordos em massa.
Conforme detalha o Gaeco, esse volume de ações garantiria altos ganhos financeiros para os integrantes da organização criminosa. No Paraná, foram apreendidos documentos e aparelhos eletrônicos que serão periciados em busca de indícios que comprove a ação do grupo.
- Urbs decide esperar decisão da Câmara sobre mototáxis em Curitiba
- Promoção no Armazém da Família: confira itens com desconto
- Trânsito na Linha Verde é desviado para nova canaleta; veja onde
Gaeco combate quadrilha de advogados em vários estados
Além do Gaeco do Paraná, também participaram da Operação Arnaque os núcleos do Gaeco da Bahia, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba e Piauí.
O nome da Operação, Arnaque (tradução livre do francês golpe) faz alusão aos métodos fraudulentos usados pelas organizações criminosas para enganar as vítimas.