Transação cancelada

Polícia prende sete em ação contra golpes no cartão de crédito

Celulares e máquinas de cartão também foram alvos da operação que aconteceu no norte do Paraná.

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Foto: Ilustrativa/Freepik

Um grupo que praticava golpes com cartão de crédito foi preso em uma operação da Polícia Civil do Paraná (PCPR), nesta quarta-feira (6).

Foram 30 mandatos cumpridos, sendo sete de prisão preventiva e mais 23 de busca e apreensão contra suspeitos de participação no esquema criminoso.

Operação contra golpes no cartão de crédito

A ação foi realizada em Londrina e Cambé, no Norte do Paraná, e mobilizou dezenas de agentes da Polícia Civil do Paraná (PCPR).

Os alvos são suspeitos de integrar uma organização criminosa especializada em fraudes eletrônicas, que causou prejuízos a uma instituição financeira digital brasileira.

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Durante as diligências, os policiais apreenderam celulares, documentos e máquinas de cartão, que serão analisados ao longo da investigação.

Os sete suspeitos presos foram encaminhados ao sistema penitenciário e devem responder pelos crimes de estelionato mediante fraude eletrônica e organização criminosa.

Investigação contra golpes no cartão começou após denúncia da empresa

As investigações começaram após uma denúncia feita pela própria fintech vítima dos golpes.

Conforme o boletim de ocorrência, diversas contas digitais, especialmente de usuários com endereço em Londrina, foram identificadas realizando transações com cartões de crédito fraudulentos.

Segundo a PCPR, os criminosos utilizavam dados obtidos ilegalmente por meio de sites falsos — prática conhecida como phishing — ou comprados na internet.

Os cartões eram inseridos nas contas digitais e utilizados para sacar o limite de crédito. Como as operadoras detectavam as fraudes posteriormente, o prejuízo recaía sobre o banco digital, uma vez que os valores já haviam sido rapidamente transferidos pelos golpistas.

Ao todo, foram identificadas 75 transações suspeitas, com um prejuízo estimado em cerca de R$ 200 mil.

A polícia também apontou a participação de laranjas, responsáveis por emprestar suas contas para movimentar o dinheiro, além de dois possíveis líderes do esquema, um homem e uma mulher, presos durante a operação.

A PCPR segue com as investigações para identificar outros envolvidos e desarticular por completo a organização criminosa.

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