após duas décadas
Homem é preso após passar 21 anos foragido por assassinatos
Transação cancelada
Celulares e máquinas de cartão também foram alvos da operação que aconteceu no norte do Paraná.
Um grupo que praticava golpes com cartão de crédito foi preso em uma operação da Polícia Civil do Paraná (PCPR), nesta quarta-feira (6).
Foram 30 mandatos cumpridos, sendo sete de prisão preventiva e mais 23 de busca e apreensão contra suspeitos de participação no esquema criminoso.
A ação foi realizada em Londrina e Cambé, no Norte do Paraná, e mobilizou dezenas de agentes da Polícia Civil do Paraná (PCPR).
Os alvos são suspeitos de integrar uma organização criminosa especializada em fraudes eletrônicas, que causou prejuízos a uma instituição financeira digital brasileira.
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Durante as diligências, os policiais apreenderam celulares, documentos e máquinas de cartão, que serão analisados ao longo da investigação.
Os sete suspeitos presos foram encaminhados ao sistema penitenciário e devem responder pelos crimes de estelionato mediante fraude eletrônica e organização criminosa.
As investigações começaram após uma denúncia feita pela própria fintech vítima dos golpes.
Conforme o boletim de ocorrência, diversas contas digitais, especialmente de usuários com endereço em Londrina, foram identificadas realizando transações com cartões de crédito fraudulentos.
Segundo a PCPR, os criminosos utilizavam dados obtidos ilegalmente por meio de sites falsos — prática conhecida como phishing — ou comprados na internet.
Os cartões eram inseridos nas contas digitais e utilizados para sacar o limite de crédito. Como as operadoras detectavam as fraudes posteriormente, o prejuízo recaía sobre o banco digital, uma vez que os valores já haviam sido rapidamente transferidos pelos golpistas.
Ao todo, foram identificadas 75 transações suspeitas, com um prejuízo estimado em cerca de R$ 200 mil.
A polícia também apontou a participação de laranjas, responsáveis por emprestar suas contas para movimentar o dinheiro, além de dois possíveis líderes do esquema, um homem e uma mulher, presos durante a operação.
A PCPR segue com as investigações para identificar outros envolvidos e desarticular por completo a organização criminosa.
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