Revoltante
Ex-vereador e professor é acusado de abusos contra alunos no Paraná
Justiça
O ex-vereador e professor Helio de Mello, de Irati, é acusado de crimes sexuais contra adolescentes.
O ex-vereador e professor Helio de Mello de Irati, de 55 anos, foi preso após se apresentar à Polícia Civil de Guarapuava nesta quinta-feira (9). O ex-parlamentar é acusado de cometer crimes sexuais contra crianças e adolescentes em Irati, no centro-sul do Paraná.
De acordo com as investigações, Helio de Mello teria abusado de pelo menos 12 vítimas, com idades entre 11 e 17 anos, desde 2017. O caso foi denunciado pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) e pela Polícia Civil.
Após ser considerado foragido da Justiça, Helio de Mello compareceu à delegacia acompanhado de sua defesa. Em nota, os advogados afirmaram que ele se apresentou voluntariamente assim que soube do mandado de prisão. Confira a nota completa:
“O Sr. Hélio de Mello sempre esteve à disposição das autoridades, conforme comunicou formalmente no curso das investigações.
Tão logo tomou conhecimento, pela imprensa, da existência de um mandado de prisão, compareceu para que a ordem fosse cumprida”.
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Segundo o Ministério Público do Paraná, o ex-vereador e professor responderá por seis tipos de crimes sexuais, incluindo:
As denúncias apontam que os abusos ocorriam dentro da escola onde ele lecionava e em outros locais frequentados por estudantes.
As investigações começaram após denúncia anônima feita pelo Disque 100, que levou à criação de uma força-tarefa com o Conselho Tutelar e a Polícia Civil para ouvir vítimas e testemunhas.
Em agosto de 2025, a Justiça determinou o afastamento de Helio de Mello do cargo de professor e impôs medidas cautelares, como a proibição de entrar no colégio e de manter contato com vítimas e testemunhas.
Diante de três pedidos de cassação, ele renunciou ao cargo de vereador, que ocupava há 20 anos. Ele havia sido eleito pela primeira vez em 2005 e, até o afastamento, presidia a Câmara Municipal de Irati.
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O Ministério Público do Paraná também denunciou a irmã do ex-vereador, que era diretora da escola onde os abusos teriam ocorrido. Segundo o MP, ela teria omitido denúncias de assédio e deixado de agir diante das suspeitas.
Ela responde por prevaricação e omissão em casos de assédio e exploração sexual de adolescentes.
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