Polícia inclui duas pessoas à lista de suspeitos de matar homens

homens-desaparecidos-parana — Foto: Reprodução / Redes sociais

A Polícia Civil incluiu na investigação mais duas pessoas suspeitas de participação no desaparecimento e morte dos quatro homens em Icaraíma. Na última sexta-feira (12), o carro utilizado pelo grupo foi encontrado enterrado em um bunker.

Polícia procura por homens desaparecidos em Icaraíma

Robishley Hirnani de Oliveira, Rafael Juliano Marascalchi, Diego Henrique Afonso e Alencar Gonçalves de Souza estão desaparecidos desde o dia 5 de agosto.

Os principais suspeitos são pai e filho, Antonio Buscariollo, 66 anos, e Paulo Ricardo Costa Buscariollo, 22, que permanecem foragidos. No entanto, a Polícia Civil informou à imprensa que incluiu mais dois suspeitos no caso.

Novos suspeitos são investigados pelas autoridades

O delegado que investiga o caso não acredita que os homens agiram sozinhos.

Segundo as autoridades, Antonio Buscariollo já tem uma certa idade e não seria possível planejar, executar as vítimas, levar o carro até o bunker, enterrar o veículo e sumir com os corpos somente com a ajuda do seu filho.

Os nomes dos novos suspeitos não foram divulgados pelas autoridades para não interferir na investigação.

Carro encontrado enterrado em bunker

O carro utilizado pelas vítimas foi encontrado enterrado em um bunker na zona rural de Icaraíma, no Noroeste do Paraná.

O veículo estava coberto por uma lona e precisou ser escavado para ser retirado. De acordo com o delegado Gabriel Menezes, havia marcas de tiros na lataria e no para-brisa.

Após a retirada do carro, a Polícia Científica recolheu amostras de sangue e outros vestígios para análise. Durante o processo, os agentes encontraram ainda um boné com o nome de uma das vítimas.

Buscas pelos desaparecidos continuam

As buscas pelos homens desaparecidos no Paraná se concentram no Distrito de Vila Rica do Ivaí e nos arredores do ponto onde o carro foi encontrado, com foco em possíveis locais de enterro das vítimas.

O caso é tratado como homicídio pela Polícia Civil do Paraná (PCPR). As investigações estão sob sigilo.