"nunca houve relacionamento"

Família nega triângulo amoroso em caso de jovem grávida morta

O advogado informou que a irmã de Isabele estava, sim, na casa no dia da morte da jovem, no entanto, estava dormindo e foi acordada pelo barulho do tiro.

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Foto: Reprodução / Rede Massa

Gabriel Barros, advogado da família de Isabele Raiane Bonfim, jovem grávida morta a tiros em Rio Branco do Sul, negou que Ruan dos Santos Martins, principal suspeito do crime, vivesse em um triângulo amoroso com as duas irmãs.

Adolescente grávida foi morta a tiros em Rio Branco do Sul

Isabele estava com oito meses de gestação quando foi morta a tiros na madrugada do dia 6 de junho, em Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba. Ruan dos Santos Martins é o principal suspeito de matar a jovem.

Em um áudio enviado por Ruan dos Santos Martins para seu advogado, o suspeito afirmou que vivia em um triângulo amoroso com Isabele e também com sua irmã mais nova, de 14 anos.

Em entrevista à Rede Massa | SBT, Gabriel Barros, advogado da família, negou a versão do suspeito. Ele ainda afirmou que tudo que Ruan falou não tem justificativa.

“A família, como se não bastasse o sofrimento de perder Isabele, precisa sofrer ao ver essas inverdades, que são incalculáveis e não têm a mínima justificativa”, relatou.

O advogado informou ainda que a irmã de Isabele estava, sim, na casa no dia da morte da jovem, no entanto, estava dormindo e foi acordada pelo barulho do tiro. Segundo Gabriel, a menina foi até o quarto da irmã, onde viu Ruan com a arma que matou Isabele. O rapaz teria fugido na sequência.

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Defesa nega triângulo amoroso entre fugitivo e irmãs

Sobre o suposto triângulo amoroso entre o fugitivo e as irmãs, o advogado relatou que não é verdade.

“De forma alguma. Novamente, palavras dele para tentar justificar o injustificável. Ele é o autor do homicídio e nunca houve nenhum relacionamento entre ele e a irmã mais nova. Ela estava na residência para auxiliar Isabele durante a gestação”, explicou.

Defesa afirma que Ruan matou Isabele

Quanto à arma que matou Isabele, Ruan informou que a pistola ficava em cima do guarda-roupa e que teria a visto próxima ao corpo da jovem. Jean Campos, outro advogado da família, relatou que, há cerca de dois meses, a família das jovens teria tido um desentendimento com o rapaz.

“Um familiar repreendeu Ruan, por conta da forma como ele estava tratando as duas meninas. Ele não gostou, foi e atacou essa casa, no intuito de ceifar a vida desse familiar. Foi nesse momento que a foto que vem sendo divulgada, com o rosto dele, foi registrada nesse ataque”, disse.

Segundo o advogado, foi após o episódio que Ruan comprou a arma, que, de acordo com ele, foi usada para tirar a vida de Isabele.

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A defesa da família acredita que o suspeito está repetindo a mesma forma que utilizou para cometer o triplo homicídio em Reserva, em 2023.

No áudio enviado por Ruan para seu advogado, o fugitivo declara que não pretende se entregar à polícia. O caso segue sendo investigado, enquanto o suspeito é procurado pelas autoridades.