POSSÍVEL LATROCÍNIO
Suspeito de matar e esconder corpos de mãe e filho é preso
suspeito confessou
Suspeito confessa assassinato de mãe e filho desaparecidos em Almirante Tamandaré; corpos foram encontrados esquartejados e escondidos.
Os corpos da mãe e do filho, que estavam desaparecidos, foram encontrados esquartejados dentro de uma geladeira e uma mala pela Polícia Civil após o suspeito de cometer o crime confessar o assassinato nesta quinta-feira (11).
Os corpos de Maria Auxiliadora da Silva de Souza, 78 anos, e seu filho Fábio José de Souza, 46, que estavam desaparecidos desde julho, foram encontrados esquartejados e escondidos em uma geladeira, em uma casa em Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).
A polícia afirmou que o suspeito, Douglas Felipe Romanovski, confessou os assassinatos.
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A delegada Vanessa Cristina de Lima e Silva, da Delegacia de Proteção à Pessoa (DPP), afirmou que Douglas, que havia sido preso no fim de agosto, revelou onde estavam os corpos.
“Houve a confissão e indicação do local em que os corpos estavam, que já foi confirmada. A perícia está em andamento no local”, disse a delegada.
Segundo o relato, os corpos da mãe e filho desaparecidos foram esquartejados e armazenados, parte dentro de uma geladeira e parte dentro de uma mala, no mesmo cômodo. O imóvel foi alugado especificamente para ocultar os corpos.
Douglas relatou que os assassinatos ocorreram em datas diferentes. Fábio foi morto em 17 de julho e Maria Auxiliadora foi morta em 24 de julho.
Ele informou que as vítimas foram asfixiadas antes de serem esquartejadas.
A delegada explicou que, após os assassinatos, Douglas levou os restos mortais para outro imóvel. O suspeito realizou transferências bancárias em benefício próprio e do filho, que é menor, e se apropriou de veículo da vítima.
Mesmo com a confissão, o suspeito alega que matou Fábio por desentendimento e a mãe para encobrir o primeiro crime.
“Matou por interesse patrimonial. Alegou motivos pessoais, mas a investigação aponta outra motivação”, afirmou a delegada.
A polícia ainda apura se outras pessoas ajudaram na ocultação dos corpos.
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