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Homem nu faz gestos obscenos para mulheres na rua e acaba preso
Revenge porn
Médico de 35 anos, investigado por pornografia de vingança, teve equipamentos apreendidos em Curitiba.
A Polícia Civil do Paraná cumpriu mandado de busca e apreensão na casa de um médico suspeito de divulgar vídeos íntimos de sua ex-namorada em sites adultos.
O caso, registrado como pornografia de vingança, foi investigado pelo Núcleo de Combate aos Cibercrimes (NUCIBER), em Curitiba.
O médico de 35 anos, morador do bairro Mercês, é apontado como o responsável pela publicação dos conteúdos. As investigações começaram após a vítima registrar um boletim de ocorrência em dezembro de 2023.
Segundo o NUCIBER, a equipe técnica conseguiu rastrear os dados digitais vinculados às postagens ilegais. A apuração contou com o apoio de plataformas adultos internacionais, o que permitiu a identificação do autor do crime.
Os vídeos íntimos foram publicados com o objetivo de humilhar a vítima após o fim do relacionamento.
Durante o cumprimento da ordem judicial, os agentes apreenderam:
Os dispositivos eletrônicos serão submetidos à perícia técnica, que deve ajudar a confirmar a origem dos vídeos e o envolvimento do investigado.
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O caso é enquadrado no art. 218-C, §1º do Código Penal, que trata da divulgação de cena íntima sem consentimento. Quando o ato é praticado por alguém que teve relação de afeto com a vítima, ou com o objetivo de vingança ou humilhação, a pena é de 1 a 5 anos de reclusão, com possibilidade de aumento de até 2/3.
Vítimas de violência sexual podem receber atendimento médico e psicológico no SUS sem a necessidade de registrar boletim de ocorrência. No entanto, o exame de corpo de delito, que pode fornecer provas essenciais para um processo judicial, só pode ser realizado com o boletim de ocorrência. O exame pode ser feito a qualquer momento após o crime, mas, por se tratar de provas que podem desaparecer, recomenda-se realizá-lo o mais rápido possível.
Em casos de flagrante, denuncie imediatamente à Polícia Militar pelo 190 ou acione uma viatura em patrulhamento. O Ligue 180 também recebe denúncias e oferece orientação sobre serviços de acolhimento na cidade da vítima. O atendimento também pode ser acessado via WhatsApp pelo número (61) 99656-5008.
Por lei, vítimas de estupro têm direito a atendimento em hospitais com ginecologia e obstetrícia para receber medicação preventiva contra infecções sexualmente transmissíveis, apoio psicológico e acesso à interrupção legal da gestação. No entanto, nem todas as unidades realizam esse atendimento. Para saber quais hospitais oferecem o serviço, consulte o site Mapa do Aborto Legal.
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