BRIGA FAMILIAR
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MEGAOPERAÇÃO
Os moradores dos complexos do Alemão e da Penha encontraram mais de 60 corpos em uma área de mata.
O número de mortos na megaoperação no Rio de Janeiro pode passar de 100. Os moradores dos complexos do Alemão e da Penha encontraram mais de 60 corpos na área de mata de Vacaria, na Serra da Misericórdia, ao longo da madrugada desta quarta-feira (24).
Os corpos encontrados foram levados para a Praça São Lucas, na Estrada José Rucas.
A operação foi considerada a mais letal da história do estado. O governo do Rio divulgou, nesta terça-feira, que 64 pessoas foram mortas durante a ação contra lideranças do Comando Vermelho (CV).
No entanto, os achados na área de mata não constam no balanço oficial divulgado pelo governo do estado. Com essas novas localizações, o total de mortos passa de 120.
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De acordo com o governo, quatro policiais foram mortos durante a megaoperação no Rio.
Durante a manhã desta quarta-feira, veículos da Defesa Civil Estadual foram ao local para retirar os corpos, que serão levados ao Instituto Médico-Legal (IML).
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) informou que acompanha a situação. Em nota, disse que atua para “assegurar o cumprimento das diretrizes fixadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na ADPF 635, que disciplina operações policiais em comunidades do estado” e que “técnicos periciais foram enviados ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de perícia independente, em conformidade com suas atribuições legais.”
A ação faz parte da Operação Contenção e foi justificada pela necessidade de desarticular lideranças do CV na região. Cerca de 2,5 mil policiais civis e militares cumpriram mandados de prisão e de busca na área. De acordo com o SBT News, 81 suspeitos foram presos e 93 fuzis foram apreendidos.
Um levantamento feito pelo Grupo de Estudos de Novos Ilegalismos (Geni) da Universidade Federal Fluminense (UFF) mostra o ranking das cinco operações mais letais da história do Rio de Janeiro:
O Alto Comissariado das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos declarou estar “horrorizado” com a situação. A organização cobrou “investigações rápidas e eficazes”, alertando que a operação reforça a tendência de “consequências letais extremas” em comunidades marginalizadas.
Algumas escolas suspenderam as aulas nesta quarta-feira devido à megaoperação. Nesta manhã, o Centro de Operações da Prefeitura do Rio informou que a cidade retornou ao Estágio 1, estando sem ocorrências de grande impacto.
No entanto, por determinação do governador Cláudio Castro, as forças policiais seguem em estado de prontidão.
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