Gravíssimo

Menina leva soco no rosto após furar fila da água em escola: vídeo

Adolescente de 13 anos foi agredida por colega em escola particular; pais não foram avisados e denunciaram o caso.

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Foto: Reprodução / Rede Massa

Uma menina levou um soco de um colega dentro de uma escola particular no bairro Portão, em Curitiba. A agressão, registrada por câmeras de segurança, mostra toda a confusão.

Câmeras flagraram o momento em que a menina levou o soco

As imagens do circuito interno mostram a adolescente, de 13 anos, se aproximando do bebedouro, onde estavam outros alunos, incluindo o agressor, em uma fila. A menina tenta passar na frente dos outros colegas para beber água, porém, é impedida e acaba jogando água contra os jovens.

Neste momento, a vítima é surpreendida com um soco no rosto, desferido por um estudante. Em seguida, uma confusão começa, com ambos os alunos discutindo e um terceiro aluno tentando separá-los. Confira:

A agressão foi descoberta pelos pais da vítima no fim das aulas, quando buscaram a filha e perceberam sinais de violência.

O episódio aconteceu em uma escola particular. Mesmo após a violência física, os responsáveis pela unidade de ensino não comunicaram o ocorrido aos pais da vítima, que só souberam da agressão mais tarde.

Escola advertiu a vítima, e não o agressor

De acordo com os pais da adolescente, a escola emitiu uma advertência contra a própria vítima, alegando que ela teria “furado a fila do bebedouro”.

Já o aluno responsável pelo soco justificou sua atitude com essa suposta infração. Ainda segundo os responsáveis pela vítima, essa não seria a primeira ocorrência envolvendo o mesmo agressor.

Pais cobram punição e registram boletim

O caso foi denunciado na Central de Flagrantes, e a menina passou por exame de corpo de delito. Os pais, no entanto, destacam que não desejam prejudicar a trajetória escolar da filha.

O objetivo é que medidas efetivas sejam adotadas contra o aluno agressor, de modo a proteger outras crianças.

A escola, até o momento, não informou se o aluno será punido. O pai da vítima cobra uma posição mais firme da direção: “Se nada for feito, que mensagem estamos passando para os demais alunos?”