VOCÊ VIU O ARTHUR?
Buscas por menino desaparecido no Paraná chegam ao quinto dia
Desaparecido em Tibagi
Arthur da Rosa Carneiro não é visto desde a última quinta-feira, quando foi visto saindo de casa.
A Polícia Civil informou, em nota, que não descarta nenhuma hipótese no caso de Arthur da Rosa Carneiro, menino desaparecido em Tibagi, nos Campos Gerais do Paraná.
As buscas vêm se concentrando no entorno da casa da família de Arthur e no Rio Tibagi, mas a polícia não descarta que ele tenha se perdido em uma área de mata ou mesmo que ele tenha sido sequestrado.
Arthur da Rosa Carneiro sumiu na manhã da última quinta-feira (9), quando teria sido visto saindo de casa. Horas depois, uma mamadeira foi encontrada perto do Rio Tibagi, a cerca de 500 metros da residência.
Desde então, a Polícia Civil do Paraná (PCPR) está investigando o caso e afirmou que não tem novas informações sobre o paradeiro de Arthur.
A PCPR esclarece que ainda não há informações suficientes para se chegar a uma conclusão, mas uma série de hipóteses são levadas em conta neste momento.
Um dos cenários investigados é de que o menino pode ter caído no Rio Tibagi, próximo a onde a mamadeira foi encontrada no dia do desaparecimento de Arthur.
Outra possibilidade é de que a criança tenha se perdido na mata fechada e de difícil acesso. No último domingo (12), a forte chuva que atingiu a região dificultou o trabalho de buscas, segundo o capitão do Corpo de Bombeiros, Marcelo Ribeiro.
LEIA TAMBÉM
Uma terceira hipótese investigada pelas autoridades é de que Arthur da Rosa Carneiro tenha sido sequestrado. Essa mesma possibilidade já tinha sido ventilada pela família do garoto na semana passada. Solange Pacheco da Rosa, avó do menino, comentou, em entrevista à Rede Massa SBT: “A mata é bem fechada e não tem vestígios dele. A gente não descarta a possibilidade de que alguém sequestrou ele. Na verdade, a gente pensa em tudo, né”, desabafou.
O caso continua em investigação e a polícia não revela mais detalhes para não atrapalhar o andamento dos trabalhos. Ao mesmo tempo, dezenas de pessoas continuam empenhadas nas buscas pelo garoto.
O delegado Guilherme Barbosa de Lima, responsável pelo caso, informou que vestígios biológicos foram encontrados e enviados para análise. O material genético dos pais foi coletado para confronto com possíveis amostras ligadas ao menino.
A Polícia Civil também está analisando imagens de câmeras de segurança e conta com o apoio do Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride).
Em nota oficial, o delegado destacou que o trabalho segue com rigor técnico e sigilo, e pediu que a população evite conclusões precipitadas até o encerramento das investigações. Veja a nota completa:
“A Polícia Civil do Paraná, tão logo foi cientificada do desaparecimento do menino Arthur, deu início imediato aos trabalhos de investigação. Foram realizados contatos com familiares e vizinhos, bem como a análise minuciosa do local, a fim de identificar e preservar vestígios de interesse, além de localizar câmeras de segurança e obter as respectivas imagens.
Em articulação com o SICRIDE (Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas – PCPR), foi acionado o Alerta AMBER, e uma equipe especializada foi deslocada para auxiliar nas investigações.
Foram formalizadas as primeiras oitivas de familiares, vizinhos e demais testemunhas. Com o apoio da Polícia Científica, os vestígios identificados foram coletados e, em regime de urgência, encaminhados para análise, incluindo dispositivos eletrônicos. Também foi realizada a coleta de material genético dos pais de Arthur para confronto com eventuais vestígios biológicos encontrados.
Até o momento, nenhuma hipótese foi descartada, e a Polícia Civil segue trabalhando intensamente em campo, bem como na análise de imagens e outros dados relevantes, com o objetivo de obter novas informações e prosseguir com a identificação e oitiva de novas testemunhas.
A Polícia Civil do Paraná solicita aos meios de comunicação e à população que evitem conclusões precipitadas ou pré-julgamentos relacionados ao caso. As diligências estão sendo conduzidas com rigor técnico e com o sigilo necessário à preservação de dados sensíveis. Ressalta-se que, até o encerramento das investigações, nenhuma hipótese deve ser tratada como definitiva, devendo prevalecer o respeito às pessoas envolvidas e o compromisso institucional com a verdade, a legalidade e a proteção da integridade da criança e de sua família.“
As buscas seguem intensas e envolvem diversas equipes de resgate. O Corpo de Bombeiros utiliza cães farejadores, barcos infláveis, sonares subaquáticos e drones com câmeras térmicas para vasculhar a região.
Até o momento, o único indício confirmado foi a mamadeira, localizada próxima ao Rio Tibagi. O capitão Marcelo Ribeiro, do Corpo de Bombeiros, informou que até a tarde desta segunda-feira (13) nenhuma pista sobre o paradeiro de Arthur foi encontrada.
LEIA TAMBÉM
A Polícia Civil do Paraná solicita que qualquer informação sobre o menino desaparecido em Tibagi seja comunicada imediatamente pelos seguintes canais:
As autoridades reforçam que a colaboração da população é essencial para o avanço das buscas e esclarecimento do caso.
Para mais notícias da categoria segurança, acesse o Massa.com.br.