PRESOS!

Trio é preso após falsificar medicamentos e canetas emagrecedoras em Curitiba

Os medicamentos também estavam sendo comercializados com a data de validade vencida.

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Imagem Ilustrativa (Foto: Fábio Dias/EPR)

Notícias de Curitiba – Três homens foram presos suspeitos de falsificar medicamentos e canetas emagrecedoras. O caso aconteceu nesta terça-feira (26). 

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu os homens, de 41, 26 e 30 anos, em flagrante, nos bairros Sítio Cercado e Pinheirinho. Eles são suspeitos de integrarem uma associação criminosa responsável pela comercialização de medicações falsificadas. 

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Entre os itens comercializados estavam toxina botulínica (usado para procedimentos estéticos, como eliminação de rugas), semaglutida (canetas usadas para tratamento de diabetes e emagrecimento), enzimas injetáveis, lipostabil (proibido pela Anvisa), canabidiol, oximetolona e sibutramina sem registro na Anvisa.

Além disso, os medicamentos estavam sendo comercializados com a data de validade vencida.

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A investigação teve início em 2023, após a identificação de um número telefônico usado pelo líder da associação para oferecer medicamentos e produtos restritos em grupos de mensagens. 

Chefe de associação criminosa foi preso em Curitiba

O homem de 41 anos é apontado como o chefe da associação criminosa. Ele estava em liberdade condicional por crimes como ameaças contra agentes penitenciários, evasão de unidade prisional, tráfico de drogas, receptação de veículo roubado, roubo e participação em tentativa de homicídio.

 A polícia descobriu que o investigado não morava em Curitiba há mais de cinco meses e, com ele, encontrou um comprovante de pedágio em Barueri (SP), datado de 26 de agosto.

“O homem confessou que não morava em Curitiba e que familiares residiam em São Paulo e Maringá. Diante da informação falsa, foi preso em flagrante por falsidade ideológica”, explicou a delegada Aline.

Comparsas também foram presos em Curitiba

Em um imóvel no bairro Pinheirinho, a polícia prendeu dois comparsas, de 26 e 30 anos, e apreendeu 820 cigarros eletrônicos avaliados em R$ 70 mil, anabolizantes, munições, máquinas de cartão e a CNH do líder do grupo.

“Os presos responderão por associação criminosa armada, posse de munição de uso permitido, falsificação de medicação e receptação”, completou a delegada.

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