grave

Menina de 13 anos tenta registrar bebê e padrasto dela é preso em flagrante

Homem foi preso após exame de DNA comprovar paternidade em caso de estupro de enteada de 13 anos.

padrasto-preso-vale-do-itajai
Foto: Ilustração / Adobe Stock

Um padrasto foi preso acusado de estupro de vulnerável contra a própria enteada, uma menina de 13 anos, na região do Vale do Itajaí, em Santa Catarina.

Padrasto é preso por estuprar e engravidar enteada de 13 anos em SC

O caso foi descoberto quando a adolescente tentou registrar o bebê recém-nascido e funcionários do cartório estranharam sua idade, acionando o Ministério Público (MP-SC).

Após a denúncia, o MP notificou a Polícia Civil, que iniciou as investigações. A apuração revelou que a jovem sofria abusos sexuais recorrentes cometidos pelo padrasto.

O homem foi preso preventivamente.

LEIA TAMBÉM

Exame de DNA confirma paternidade do padrasto

Durante o interrogatório, o suspeito negou o crime; no entanto, o exame de DNA confirmou que o padrasto da jovem é o pai da criança. Com a comprovação da paternidade, a Justiça catarinense manteve a prisão preventiva do acusado.

A mãe da vítima tentou encobrir o caso, alegando que a filha havia sido abusada na escola.

Adolescente e bebê foram encaminhados a um lar de acolhimento

A menina de 13 anos e o bebê foram encaminhados a um abrigo do Estado, onde recebem acompanhamento psicológico e social.

O caso segue sendo investigado pelas autoridades em sigilo.

Como denunciar violência sexual

Vítimas de violência sexual podem receber atendimento médico e psicológico no SUS sem a necessidade de registrar boletim de ocorrência. No entanto, o exame de corpo de delito, que pode fornecer provas essenciais para um processo judicial, só pode ser realizado com o boletim de ocorrência. O exame pode ser feito a qualquer momento após o crime, mas, por se tratar de provas que podem desaparecer, recomenda-se realizá-lo o mais rápido possível.

Em casos de flagrante, denuncie imediatamente à Polícia Militar pelo 190 ou acione uma viatura em patrulhamento. O Ligue 180 também recebe denúncias e oferece orientação sobre serviços de acolhimento na cidade da vítima. O atendimento também pode ser acessado via WhatsApp pelo número (61) 99656-5008.

Por lei, vítimas de estupro têm direito a atendimento em hospitais com ginecologia e obstetrícia para receber medicação preventiva contra infecções sexualmente transmissíveis, apoio psicológico e acesso à interrupção legal da gestação. No entanto, nem todas as unidades realizam esse atendimento. Para saber quais hospitais oferecem o serviço, consulte o site Mapa do Aborto Legal.

Para mais notícias da categoria segurança, acesse o Massa.com.br.