Investigação

Saiba quem é o padre preso por suspeita de cometer abusos no Paraná

Padre preso por abuso no Paraná é investigado por estupro de vulnerável; polícia identificou seis vítimas e analisa novas denúncias.

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Foto: Reprodução / Redes sociais

O padre Genivaldo Oliveira dos Santos, de 42 anos, foi preso por abuso em Cascavel, no oeste do Paraná. Ele está sendo investigado pela Polícia Civil por suspeita de estupro de vulnerável.

Seis vítimas denunciam padre preso por abuso no Paraná

O padre Genivaldo Oliveira dos Santos atuava como sacerdote há 12 anos em diferentes paróquias da região de Cascavel. Até o momento, seis vítimas foram identificadas e outras denúncias estão em análise.

Segundo a Arquidiocese de Cascavel, Genivaldo já trabalhou em paróquias no norte da cidade, em Boa Vista da Aparecida e em Santa Lúcia. Ele ocupou cargos como tesoureiro da Arquidiocese e assessor eclesiástico da Pastoral da Sobriedade.

Além da vida religiosa, o padre oferecia “terapias complementares” em uma clínica de Cascavel. A prática foi considerada exercício ilegal da medicina pela Polícia Civil.

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Vítimas relataram crimes entre 2009 e 2025

De acordo com os depoimentos, os casos de abuso do padre aconteceram em diferentes períodos e locais. Entre as vítimas apontadas estão adolescentes, jovens em situação de vulnerabilidade e até um sacerdote.

Um homem de 27 anos relatou ter sido abusado em 2019. Outro, de 23 anos, afirmou ter sido violentado em 2021, quando buscou ajuda para tratar a dependência química.

Um jovem de 20 anos disse ter sido abusado há duas semanas na clínica terapêutica. Outro homem, de 33 anos, contou que foi dopado e violentado, sem lembrar a data.

Um adolescente de 16 anos afirmou ter sido abusado em 2024, enquanto prestava serviços na Igreja. Já um padre relatou que sofreu abuso em 2009, quando ainda era seminarista.

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Detalhes da investigação policial

O padre preso por abuso já era investigado pela Polícia Civil desde 16 de junho. Ao todo, 15 pessoas foram ouvidas. A prisão temporária foi decretada porque o religioso estaria tentando entrar em contato com vítimas e testemunhas.

Na operação, o Nucria (Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes) cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do padre. Materiais coletados ainda passam por análise.

Em nota, a defesa de Genivaldo afirmou que a investigação se baseia em depoimentos orais e que a análise dos materiais apreendidos ajudará a esclarecer os fatos. Os advogados informaram que já trabalham para pedir a revogação da prisão, considerada “desnecessária no momento”.

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