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Conflito Internacional
Paranaense de 20 anos foge da guerra na Ucrânia após ser convocado para o front; jovem percorreu mais de 1.000 km até a fronteira.
Um paranaense fugiu da guerra na Ucrânia após receber a ordem para se deslocar à linha de frente.
O jovem de 20 anos afirma que havia viajado ao país europeu com a promessa de trabalhar com drones, mas acabou sendo direcionado para o combate.
Natural de Francisco Beltrão, no Paraná, Lucas Felype Vieira tentou encerrar o contrato assinado com o governo ucraniano, mas a cláusula previa permanência mínima de seis meses.
A saída antecipada poderia ser considerada “deserção”, segundo especialistas em Direito Internacional.
O paranaense que fugiu da guerra deixou a base militar na madrugada de 12 de agosto e caminhou cerca de 20 km até conseguir uma carona. Ao todo, foram mais de 1.000 km percorridos entre Kharkiv, Kiev e Lviv, até chegar à fronteira.
Durante os cinco dias de fuga, grande parte do trajeto foi feita a pé. Lucas relatou dificuldades ao tentar cruzar a fronteira, onde teve os dados verificados pelas autoridades. Mesmo assim, conseguiu autorização para atravessar e recebeu um visto de turismo.
O jovem está avaliando se retorna ao Brasil ou permanece em algum país da Europa.
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O Ministério das Relações Exteriores reforça que brasileiros não devem aceitar propostas de alistamento em conflitos armados. De acordo com o órgão, casos de mortes e de dificuldade para romper contratos militares no exterior têm aumentado.
Além disso, o Ministério alerta que a assistência consular nesses cenários é limitada, já que os contratos são regidos pelas legislações estrangeiras.
A guerra no Leste Europeu teve início em fevereiro de 2022, quando a Rússia lançou ofensivas militares contra a Ucrânia. O conflito já provocou milhares de mortes, milhões de refugiados e permanece sem previsão de término.
A Ucrânia recebe apoio militar e financeiro de países do Ocidente, enquanto a Rússia sofre sanções econômicas internacionais.
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